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A certificação que garante qualidade ao mercado

GenesisGroup adquire a Intertrace e agrega valor às exportações brasileiras de grãos


GenesisGroup adquire a Intertrace e agrega valor às exportações brasileiras de grãos

Cada vez mais, os consumidores do mundo todo buscam informações mais precisas e confiáveis sobre a origem e o processo de produção dos alimentos que vão consumir. Não à toa, cresce a demanda nos mercados mais exigentes dos produtos monitorados em toda a cadeia, desde a semeadura até o transporte, entrega, armazenamento, venda, compra, distribuição e exportação, cujo selo de qualidade garanta que eles preservam as características originais.

A maior preocupação, principalmente na União Europeia, Ásia e Estados Unidos, é com relação ao consumo de alimentos saudáveis, cada vez mais naturais, com pouca gordura, sal ou conservantes e isentos de produtos agroquímicos. Na área de grãos e seus sub-produtos, o temor é com os organismos geneticamente modificados, seus efeitos sobre a saúde humana e o meio ambiente.

Estas, também, são as preocupações do GenesisGroup, cujas certificações, em toda a cadeia, são baseadas em protocolos nacionais e internacionais que privilegiam a produção sustentável e o respeito aos produtores e ao meio ambiente. O GenesisGroup, que já controla as marcas Geneslab, laboratório pioneiro na detecção de Organismos Geneticamente Modificados e o IGCert, acreditado pelo Inmetro na ISO 65 para certificação das unidades armazenadoras; Boas Práticas de Fabricação e Utz Certified (Café), acaba de adquirir a Intertrace, ampliando sua área de atuação com o monitoramento e a supervisão de embarques e desembarques de grãos, tanto nas indústrias quanto em portos brasileiros e no exterior.

Pelas estimativas do governo, o Brasil deve exportar este ano mais de 70 milhões de toneladas de grãos, principalmente soja, milho, trigo e café.

Importadores e exportadores de olho na qualidade

Para os produtores e indústrias envolvidos nestas exportações, as certificações, como as da Intertrace, atestam que a matéria prima obtida apresenta diferencial de qualidade, o que pode se tornar uma importante ferramenta na hora da comercialização, porque está diretamente ligada à segurança alimentar.

Para garantir essa qualidade, produtores e indústrias precisam ter aprovados vários documentos de rastreabilidade emitidos pelo MAPA, por câmaras de comércio e pelos transportadores, como o Bill of Lading (conhecimento de embarque); Certificado de Não OGM para produtores, armazéns de origem e terminais de exportação; certificado de inspeção de limpeza de terminais e porões e testes de sementes, entre outros.

O exportador só recebe o pagamento pelo produto caso tenha em mãos os certificados que fazem parte dos contratos de compra e venda, e que são emitidos pela Intertrace, depois que os embarques e desembarques nos portos forem aprovados durante a supervisão.

Segurança alimentar

Um dos principais itens da pauta de exportação brasileira, a soja, principalmente a não transgênica, tem mercado garantido em grandes centros consumidores. É o caso da Noruega e da Suécia que, pelo Tratado de Cartagena, proibem a entrada, em toda a Escandinávia, de qualquer organismo vivo geneticamente modificado.

A única indústria esmagadora daquela região, a norueguesa Denofa, é atendida pela Intertrace. Sediada em Fredrikstad, a empresa tem 51% de participação da brasileira André Maggi e esmaga 430 mil toneladas/ano de soja 100% free-OGM e livre de salmonella, para extração e comercialização de óleo, farelo e lecitina. A preocupação com a qualidade e a sanidade desses produtos que abastecem principalmente as indústrias de alimentos infantis e farmacêutica, fez com que Thor Kristoffersen, diretor industrial da Denofa, estivesse no Brasil na semana passada, acompanhando um dos embarques. Segundo ele, a confiança que os consumidores têm sobre a qualidade desses produtos pode ser resumida pelo volume auditado pela Intertrace até aqui: já foram mais de 3 milhões de toneladas de soja certificadas e rastreadas, embarcadas do Brasil para a Noruega, todas com menos de 0,1% de transgênico, apesar do acentuado crescimento na produção de transgênicos no país no mesmo período.

A americana Solae, joint venture formada em 2003 pela Bunge e DuPont é especializada na produção de mais de 1.000 itens a base de soja. São produtos como proteínas praticamente livres de carboidratos, colesterol e lactose, com alto teor de fibras e baixas calorias; farinhas e lecitina, que dão origem a bebidas, barras de cereais, carnes e refeições vegetarianas, entre outros, utilizados por mais de 3,5 mil clientes e consumidos em todo o mundo.

A Solae de Esteio (RS), processa cerca de 100.000 toneladas de soja por ano. Para o Gerente de Compras e Logística, Jackson Lucas, o trabalho realizado pela Intertrace é fundamental para os negócios da companhia. “A completa rastreabilidade da materia-prima, de ingredientes e insumos utilizados na indústria de alimentos é fundamental, principalmente quando se trata de Identidade Preservada da Soja. Por meio deste monitoramento, do controle das sementes, limpezas de silos e caminhões, além de análises rápidas para confirmação de que o grão atende às legislações pertinentes, temos condições de comprovar e assegurar aos nossos clientes e seus consumidores que essa matéria-prima foi gerada de acordo com os requisitos necessários e que mantem a mais alta qualidade e sanidade”. As informações são de assessoria de imprensa.

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