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A retomada do segmento de defensivos pode ocorrer este ano

“Ano passado foi um momento em que o mercado caiu significativamente no Brasil e havia um estoque muito grande de 2016 para 2017"


O presidente da israelense Adama, Rodrigo Gutierrez, indicou que o mercado de defensivos deve ter uma recuperação ainda neste ano de 2018. De acordo com ele, o ano pode ser encerrado com vendas de US$ 10 bilhões, em comparação com o número de US$ 8,6 bilhões que foi registrado em 2017. 

“Ano passado foi um momento em que o mercado caiu significativamente no Brasil e havia um estoque muito grande de 2016 para 2017. No ano que vem, teremos claramente uma alta significativa de preços ao produtor, já que o setor industrial não tem mais os estoques que tinha antes e os custos de matérias-primas explodiram na China”, indica. 

Isso porque, segundo ele, o repasse do aumento de custos ao produtor ainda foi pequeno, devido ao elevado estoque de insumos da indústria. Além disso, ele afirmou que o momento é muito complicado para toda a indústria, sendo que o mercado está registrando margens menores “para todo mundo”. 

“A gente vê um cenário bastante preocupante porque, apesar da lucratividade no País, na média o produtor não está tão capitalizado assim. Em algumas áreas, ele investiu muito e não tem espaço para ter prejuízo. Não acreditamos que o agricultor vá perder dinheiro, mas a margem está caindo”, comenta o especialista. 

O executivo, que trabalha para a empresa controlada pela ChemChina, afirmou que os custos de produção no país asiático devem se manter muito elevados. Sendo assim, ele ressalta que é bem possível que a Adama comece a redirecionar a fabricação de alguns de seus novos produtos para o Brasil, a fim de fortalecer o mercado e criar uma válvula de escape. 

 

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