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Abate de bovinos deve crescer 2,6%

Projeção tem como base tecnificação na pecuária e redução da idade de abate


Projeção tem como base tecnificação na pecuária e redução da idade de abate

O abate de bovinos deve aumentar de 43,09 milhões para 44,21 milhões de cabeças em 2013, incremento de 2,6% sobre 2013. A estimativa foi feita por Maurício Nogueira, coordenador geral do Rally da Pecuária, durante a coletiva de lançamento do evento, nesta quarta-feira, 23.


A expedição inicia nesta sexta-feira, 26, e passará pelos estados de Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Pará, Mato Grosso e Rondônia, para fazer levantamento das propriedades de cria, recria, engorda e confinamento.

A projeção considera os abates oficiais e clandestinos e o auto consumo. “Como acreditamos no aumento da tecnificação na pecuária, esperamos o aumento do abate e da produção”, afirmou Nogueira, que também estima o recuo na idade dos animais abatidos.

A produção para este ano deve ter crescimento de 1,94%, para 10.516 milhões de toneladas (carcaça). O aumento, contudo, não deve ser suficiente para atender a demanda. “Tem mercado para a oferta aumentar de 300 mil a 400 mil toneladas (carcaça) ou 3% ”, afirma.

Ele garante que há demanda forte pelo produto tanto no mercado interno quanto externo, o que só deve mudar se houver um problema sanitário sério ou questão não prevista no mercado doméstico. Diante deste cenário, ele projeta que o consumo per capita deve recuar de 42 quilos para 41 quilos anuais no Brasil. A expectativa é de que os preços ao consumidor aumentem entre 8% e 12% neste ano. Já a cotação média da arroba deverá ser de 12% a 16% maior em 2014 em comparação com 2013.


O comportamento do preço da carne de frango deve ser um fator decisivo para esse recuo no consumo de carne bovina, uma vez que o produto é tradicional concorrente, mas, na avaliação de Nogueira, a opção por carne suína como substituto também tende a crescer.

Fêmeas – O abate de fêmeas deve atingir em torno de 39%do total .“Vai haver redução, mas não tão grande quanto o mercado espera.” Ele não acredita, contudo, na possibilidade de um apagão de bezerros. “O que tem ocorrido é um aumento do preço do bezerro. Apagão é quando você paga e a oferta não aparece. Isso não vai acontecer.”
 

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