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Abitrigo exige adequação de tarifas do trigo da Argentina

A solicitação é para que os argentinos igualem a tarifa de exportação cobrada para a farinha (+10%), pré-mistura (+5%) e trigo (+20%)


A Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo) participou da reunião do Comitê de Monitoramento do Comércio Bilateral entre Brasil e Argentina, nos dias 12 e 13 de fevereiro, em Buenos Aires, na Argentina, e solicitou aos argentinos que igualem a tarifa de exportação cobrada para a farinha (+10%), pré-mistura (+5%) e trigo (+20%). A proposta foi apresentada pelo presidente da entidade, Samuel Hosken, que informa que o tema será novamente discutido na próxima reunião do Comitê de Monitoramento do Comércio Bilateral, ainda sem data definida.

Segundo Hosken, no início de janeiro, o Governo Argentino reduziu de 10% para 5% o imposto de exportação para pré-mistura de farinha de trigo e isso causou forte impacto na cadeia produtiva do Brasil. Ele adverte que se deve somar à situação, o fato que o moinho argentino paga apenas US$120 por tonelada de trigo, enquanto o preço para exportação do mesmo trigo ao Brasil é de US$190/ton. “Para a indústria brasileira resta fechar as portas, importar farinha subsidiada da Argentina e ser um mero distribuidor do produto argentino na Brasil”, afirma Hosken.

De acordo com o dirigente, a Abitrigo criou uma comissão que está elaborando um estudo técnico para uma tomada de posição baseada nas regras da OMC. “Esperamos, todavia, que os representantes dos dois governos cheguem a um acordo e se evite, assim, uma grave crise para toda a cadeia de trigo brasileira”, concluiu Hosken. As informações são da assessoria de imprensa da Abitrigo.

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