A colheita dos primeiros campos comerciais de abobrinha híbrida Vitória está começando na região de Campinas, SP, com o dobro do rendimento da produção em comparação com as variedades de polinização aberta, que dominam o mercado, confirmando os excelentes resultados que o produto teve na fase de testes com agricultores. As sementes híbridas da abobrinha começaram a ser plantadas há dois meses e meio, quando foram lançadas pela marca Horticeres.
Para ter dados comparativos, o horticultor Geraldo Lazzarin, do bairro Gargantilha, em Campinas, SP, plantou duzentas covas de Vitória e igual quantidade de menina brasileira. “O teste foi supervaloroso e eu só tive lucro”, assegura (veja tabela). Lazzarin fez o plantio com adubação orgânica consorciada à convencional e usou irrigação por aspersão.
A alta produtividade, segundo o gerente de Desenvolvimento e Pesquisa Seminis, Antonio Carlos Pierro, é resultante da elevada quantidade de flores femininas das plantas, que são vigorosas, mais compactas, têm crescimento indeterminado, com internós mais curtos, folhas verde escuro, com um pouco menos de prateamento. O ciclo de produção é de 50 a 60 dias (contra 70 a 80 dias das variedades tradicionais).
Os frutos da Vitória atendem ao mercado consumidor devido ao formato cilíndrico, coloração verde clara com listras escuras e mais difusas, maior produção de polpa, menor cavidade de sementes e melhor coloração interna.
Vitória Menina Brasileira
Quantidade 200 covas 200 covas
Espaçamento 2x3 m 4x4 m
1a. colheita 60 dias 90 dias
Produção semanal 30 caixas 12 caixas