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Abrapa quer rapidez na implantação de painel na OMC

Para Abrapa, nova lei dos EUA pode trazer distorções de 7% a 13%

A diretoria da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) se reuniu com o embaixador Paulo Estivallet de Mesquita, chefe do Departamento Econômico do Ministério das Relações Exteriores (MRE) para pedir rapidez na implantação do painel na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra a política agrícola americana, que inclui o conflito com os Estados Unidos em relação aos subsídios do algodão.

“Precisamos minimizar os prejuízos o quanto antes. Não podemos deixar que a Farm Bill mostre seus danos para aí sim começar a agir”, diz Gilson Pinesso, presidente da Abrapa. Segundo cálculos da Associação, a nova legislação agrícola dos Estados Unidos pode trazer distorções de 7% a 13%.

No encontro, ele teve a companhia dos vice-presidentes João Carlos Jacobsen Rodrigues e Milton Garbugio, da presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Isabel da Cunha, e do presidente do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), Haroldo Rodrigues. O Itamaraty prometeu agilizar o processo para que o painel de implementação seja iniciado o mais rápido possível. A reunião ocorreu na semana passada.

O contencioso do algodão levou quase oito anos para ser decidido na OMC, que, em 2009, deu ao Brasil o direito de retaliar os norte-americanos em US$ 829 milhões. Em 2010, os países fizeram um acordo e os Estados Unidos passaram a fazer pagamentos anuais de US$ 147,3 milhões ao Instituto Brasileiro do Algodão (IBA). Em outubro do ano passado, foram suspensos os repasses, sob a alegação de cortes automáticos no Orçamento. Além disso, a nova lei agrícola, aprovada no início de fevereiro, não eliminou os subsídios agrícolas como os brasileiros esperavam.

Com informações da Agência Brasil
 

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