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Acesso ao conhecimento contribui para reduzir pobreza no semi-árido

Programa difundi tecnologias para o manejo sustentável


Programa de US$ 4 milhões sobre Gestão do Conhecimento no semi-árido nordestino oferece uma nova esperança para a redução da pobreza rural do Nordeste do Brasil. Representantes da AECID, FIDA, IICA e do Governo brasileiro se reúnem para lançamento do Programa em Brasília
 
 (FIDA) - Com o objetivo de facilitar o acesso ao conhecimento e às ferramentas necessárias para quebrar o ciclo da pobreza no semi-árido nordestino, o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), em parceria com o Governo do Brasil, com a Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID) e com o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), lança o Programa de Gestão do Conhecimento no Nordeste semi-árido do Brasil.

O lançamento acontece no próximo dia 30 de maio, em Brasília, com a presença de representantes da Embaixada brasileira e espanhola, do FIDA, da AECID, do IICA e das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).Com o lema: O Conhecimento é poder, conhecimento é liberdade, conhecimento é oportunidade; o Programa tem o intuito de proporcionar à população rural da região do Nordeste semi-árido mais poder para dominar seus próprios destinos, mais liberdade para compartilhar inovações, boas práticas e experiências e, ainda, mais oportunidades para desenvolver novos negócios.

O Programa terá duração de três anos e é uma iniciativa do FIDA, com financiamento da AECID e será executado em parceria com a Representação do IICA no Brasil. “O que não falta é conhecimento. Os diversos atores envolvidos no desenvolvimento rural do semi-árido nordestino tem gerado novas tecnologias, conhecimentos e inovações que permitem aumentar a produção, manejar os recursos naturais de forma sustentável e melhorar os meios de subsistência", destaca Manuel Otero, Representante do IICA no Brasil. "No entanto, o potencial dessa iniciativas ainda não foi plenamente aproveitado devido ao escasso intercâmbio entre os atores locais e a insuficiente sistematização das experiências bem-sucedidas; por isso, a maior parte do conhecimento gerado não está ainda acessível para as pessoas pobres das àreas rurais que mais precisam", ressalta.Do ponto de vista econômico, o semi-árido nordestino é uma das regiões mais pobres do país, pois as frequentes secas e vulnerabilidade climáticas põem em risco a sustentabilidade da produção dos pequenos produtores locais."Tendo como referência esses antecedentes, o Programa irá difundir e disponibilizar novas tecnologias para o manejo sustentável dos recursos naturais na região", ressaltou Josefina Stubbs, Diretora da Divisão da América Latina e Caribe do FIDA, "concentrando-na na introdução de inovações produtivas e tecnológicas e na criação de redes de conhecimento que permitirão a população rural pobre de compartilhar experiências sobre as práticas produtivas sustentáveis e novas oportunidades de negócios na região".

“Para alcançar esses objetivos, o Programa fomentará a criação de redes de conhecimentos com as comunidades locais, realizando atividades de intercâmbio e de aprendizagem no campo, tais como visitas de intercâmbio, rotas de aprendizagem, concursos locais, feiras de conhecimento e estágios individuais, dando particular atenção às mulheres e aos jovens rurais", destacou Jesus Molina, Coordenador da AECID para o Brasil. "Outro ponto importante será compartilhar essas novas técnicas e tecnologias por meio do portal web do programa, de oficinas temáticas, estudos e publicações especializadas", comentou.

A AECID, o FIDA, o IICA, os governos estaduais do Nordeste do Brasil e o Governo Federal brasileiro irão desempenhar um papel central no desenvolvimento deste Programa. Ao mesmo tempo, para realizar as atividades de intercâmbio previstas, o programa contará com parcerias de várias organizações, instituições e especialistas, incluindo instituições públicas e privadas, associações de pequenos produtores, organizações não-governamentais, órgãos governamentais, centros acadêmicos e de pesquisa como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), redes de educação rural, entre outros.
 
As informações são da assessoria de imprensa do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA).

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