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Acompanhe o desempenho das commodities agrícolas no pregão de ontem, de acordo com jornal Valor Econômico


SOJA FECHA COM PREÇOS ELEVADOS NO TERCEIRO DIA CONSECUTIVO

A soja estendeu os ganhos na quinta-feira em Chicago, no terceiro dia consecutivo de alta na bolsa. O futuro de setembro chegou a subir 4%, mas recuou e fechou com 4,75 centavos de dólar de alta, a US$ 5,5875 por bushel. Mais uma vez, a especulação sobre o clima americano dominou a sessão. Os investidores temem que muitas das perdas na safra dos EUA já sejam irreversíveis. No fim do dia, os ânimos diminuíram com vendas de "hedge" de processadores, informou a agência OsterDowJones. No mercado interno, os compradores ficaram retraídos com a queda do dólar, disse Renato Sayeg, da Tetras Corretora. Segundo ele, a volatilidade foi grande e as indicações variaram de R$ 33 a R$ 33,80 por saca em Rondonópolis, sem formação de um preço de referência.

CÂMBIO INFLUENCIA GANHOS PARA O CAFÉ

A queda do dólar no Brasil ontem ajudou a bolsa de café em Nova York a fechar em alta e tomar um pouco de fôlego depois de seguidas baixas recordes. O contrato de setembro subiu 70 pontos e fechou a 47,50 centavos de dólar por libra-peso. Dezembro ganhou 80 pontos e terminou o dia a 50,90 centavos de dólar por libra-peso. Além de a valorização do real ter inibido parte das vendas de origem, a expectativa do anúncio de novos incentivos governamentais para a comercialização de café no Brasil também influenciou a alta, segundo o corretor Raphael Chayo, da Terra Commodities. A queda do dólar deixou o mercado interno calmo. A saca do café de boa qualidade ficou estável entre R$ 107 e R$ 110 em Minas Gerais, segundo o Escritório Carvalhaes.

VENDAS ESPECULATIVAS PROPORCIONARAM FORTE QUEDA NAS COTAÇÕES DO SUCO

Um movimento de vendas especulativas motivou forte queda dos preços do suco de laranja nesta quinta-feira em Nova York. Os contratos com vencimento em setembro encerraram o dia cotados a US$ 1,0025 por libra-peso, baixa de 125 pontos, enquanto os papéis para entrega em novembro recuaram 50 pontos, para US$ 1,0200 por libra-peso. Para as cotações, não pesou a divulgação, por parte da J. Ganes Consulting, de previsão da produção de laranja da Flórida em 2002/03. Até porque a estimativa ficou entre 208,6 milhões e 252 milhões de caixas, um intervalo considerado grande. No mercado interno, a caixa de 40,.8 quilos da laranja posta na indústria ficou estável em R$ 8,26 na média paulista, conforme levantamento do Cepea/Esalq.

BOI GORDO VOLTA A FECHAR EM ALTA EM SP

O boi gordo voltou a subir ontem em São Paulo. No mês, a alta é de 9,2%. Além de negócios a R$ 47,50 por arroba (para descontar o Funrural) apurados pela FNP, houve transações a R$ 47,00 (livre de Funrural), que equivale a R$ 48,00 a prazo, segundo a Scot. O mercado foi sustentado pela oferta restrita por causa da entressafra e do atraso no confinamento, segundo corretores e analistas. Mas o pecuarista também está retendo as vendas devido às turbulências na economia. Segundo José Vicente Ferraz, da FNP, e de Élio Micheloni Júnior, da Hencorp Commcor, o boi é considerado um ativo seguro pelo pecuarista. O atacado também subiu com o mercado enxuto. No mês, o dianteiro acumula alta de 33%, para R$ 2,40 o quilo, e o traseiro, alta de 11,4% , para R$ 3,40.

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