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Acompanhe o desempenho de ontem para álcool, café, cacau e trigo


Álcool - fatores técnicos

Os preços futuros do álcool no mercado internacional encerraram em alta, na sexta-feira, estimulados, sobretudo, por movimentos técnicos, de acordo com analistas da Fimat Futures. Os contratos do álcool para setembro fecharam a 81centavos de dólar por galão americano, com aumento de 4,8% (ou 370 pontos), na bolsa de Nova York., em relação ao pregão anterior.

Em um dia marcado por poucos negócios, com apenas 12 lotes negociados no pregão, os preços futuros do álcool têm oscilado entre 77 e 80 centavos nesta primeira semana de operação na bolsa americana. Segundo os analistas, os altos preços do petróleo podem beneficiar o mercado de álcool este ano. O foco das usinas do Brasil no primeiro semestre é o açúcar, contudo, pode mudar para o álcool no segundo semestre para suprir a demanda global.

Café - colheita em fase inicial

Os preços futuros do café fecharam com ligeira alta na sexta-feira, puxados pela ação especulativa. Os contratos para julho encerraram a 72,10 centavos de dólar por libra-peso, em Nova York, com alta de 10 pontos sobre o pregão anterior. A colheita do café arábica começa aos poucos no sul de Minas Gerais e na região da Mogiana paulista, com chuvas fora de época, afirmaram os agrônomos da região para a Dow Jones Newswires.

A chuva e a floração tardia no final do ano significam que ainda há um grande número de grãos verdes imaturos para a colheita. Apesar da colheita inicial na Mogiana paulista, os produtores só vão intensificar os trabalhos nas próximas semanas. No mercado paulista, a saca de café de boa qualidade está cotado, entre R$ 205 e R$ 210, aponta o Escritório Carvalhaes.

Cacau - vendas especulativas

Os contratos do cacau encerraram a semana em queda de 2,5% na bolsa de Nova York, pressionados por vendas por parte de fundos e especuladores, informou a agência Reuters. Sexta-feira, foram negociados entre 2,5 mil e 3 mil lotes e o contrato para setembro fechou a US$ 1.331 a tonelada, queda de 0,9%. "Este foi provavelmente o dia de maior venda por parte dos fundos", disse Luis Rangel, vice-presidente de vendas da Fimat à agência Dow Jones Newswires.

Em Londres, os contratos recuaram, em uma mistura de vendas por traders e fundos, contra uma leve compra pelas indústrias. Setembro foi cotado a 806 libras esterlinas a tonelada, queda de 1,3%. No mercado interno, a arroba saiu, em média, a R$ 60,83 em Ilhéus e Itabuna, na Bahia, informou a Central Nacional de Produtores de Cacau.

Trigo - efeito bola-de-neve

O clima favorável para a produção no meio-oeste americano derrubou as cotações do milho e da soja na sexta-feira. Acompanhando a tendência de queda dos dois grãos, os contratos do trigo recuaram na bolsa de Chicago. Houve venda de 7,5 mil lotes por parte de fundos de investimento, segundo informou a agência Dow Jones Newswires. Os contratos para julho recuaram 2,91%, ou 1.075 pontos, para US$ 3,58 o bushel.

Em Kansas, os papéis para julho caíram 3,2%, para US$ 3,79 o bushel. Segundo operadores, nenhum fator poderá minimizar, nos próximos dias, o efeito bola-de-neve do último pregão. Também atuam como fatores baixistas para a commodity o clima favorável para a colheita do trigo nas planícies do nordeste americano e a demanda retraída no país.

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