Café - fundos pressionam
Os contratos do café para maio fecharam em 73,70 centavos de dólar por libra-peso, na bolsa de Nova York, em queda de 2% (ou 150 pontos). A baixa foi motivada pela venda de fundos, segundo Sérgio Carvalhaes, do Escritório Carvalhaes. "O mercado encerrou o dia tranqüilo no Brasil, com a baixa em Nova York". Ontem, o índice Cepea/Esalq fechou a R$ 200,93, recuo de 2,23%.
No mercado interno, os preços médios do café arábica subiram 5,05% em fevereiro ante janeiro, para R$ 203,52 por saca de 60 quilos. Segundo o Cepea/Esalq, a alta do produto no mercado internacional sustenta o ganho. A bolsa de Nova York encerrou fevereiro com ganhos de 3,5% em relação a janeiro. Já os preços do café robusta caíram 4,4% no período, em função da forte presença do Vietnã.
Cacau - cobertura de posições
As cotações do cacau registraram queda ontem na bolsa de Nova York, em uma sessão dominada por coberturas de posições. Os contratos com vencimento em maio encerraram o dia negociados a US$ 1.443 por tonelada, em baixa de US$ 19, enquanto os papéis para entrega em julho recuaram US$ 18, para US$ 1.452. Em Londres, a tonelada para maio caiu 9 libras esterlinas por tonelada, para 817 libras.
Para traders ouvidos pela agência Dow Jones Newswires, foi a retração de Londres que motivou a abertura em queda em Nova York. No mercado interno, a arroba saiu, em média, por R$ 62,33 em Ilhéus e Itabuna, conforme a Central Nacional de Produtores de Cacau. Na segunda-feira, conforme a central, a arroba saiu, em média, por R$ 63,66.
Soja - alta pré-USDA
Após uma forte queda na segunda-feira, a soja disparou ontem na bolsa de Chicago num mercado nervoso à espera do que o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) irá dizer sobre a safra brasileira de soja em seu relatório de hoje. Analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires acreditam que o USDA irá reduzir a estimativa de produção para 59 milhões de toneladas contra uma previsão anterior de 61 milhões.
Mas participantes do mercado apostam que a safra deve ficar entre 54 milhões e 56 milhões de toneladas. O contrato de maio fechou com alta de 30 centavos de dólar em Chicago, a US$ 9,47 por bushel. Com os ganhos nos EUA, a soja se firmou no disponível de Cascavel (PR), e foi negociada entre R$ 47,50 e R$ 48,00/saca. No dia anterior, o intervalo era R$ 46,50 a R$ 47,50, segundo a Granoeste.
Milho - recuperação nos EUA
Compras técnicas e operações estimuladas pela percepção de que há pouca chance de o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) divulgar dados baixistas para o milho em seu relatório de oferta e demanda hoje fizeram os contratos futuros do grão fechar em alta na bolsa de Chicago. O contrato de maio encerrou a US$ 3,0150 por bushel, alta de 9 centavos de dólar. A forte valorização da soja também contribuiu para os ganhos, segundo analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires.
No Brasil, o milho subiu no transferido de Paranaguá, acompanhando Chicago, apesar da menor demanda. Segundo a Granoeste, a alta foi de R$ 0,50 para R$ 19/saca. No disponível de Cascavel (PR), o preço do milho ficou estável entre R$ 16,50 e R$ 17,00 num mercado calmo.
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