CI

Acompanhe o desempenho de ontem para o açúcar, cacau, café e frango


Açúcar - jantar em Nova York

Os contratos futuros do açúcar subiram na bolsa de Nova York, sustentados por compras de traders e cobertura de posições. Segundo a agência Reuters, muitos operadores deixaram o pregão antes do fim para ir ao jantar anual da indústria de açúcar, em Nova York. Outubro foi cotado a 6,75 centavos de dólar por libra-peso, alta de 1,2% ou 8 pontos. O analista Jonathan Kingsman baixou em 450 mil toneladas a previsão de déficit na oferta mundial da safra 2003/4, para 3,05 milhões de toneladas.

A safra alcooleira do Brasil e quebra na produção da União Européia, China e Tailândia contribuíram para a revisão. A Rússia manteve tarifa de US$ 206 para importação da tonelada de açúcar em junho. Em São Paulo, o índice Cepea/Esalq para a saca de 50 quilos fechou a R$ 22,24, queda de 1,07%.

Cacau - Brasil conclui safra

A safra brasileira de cacau 2003/04, concluída este mês, atingiu 101,7 mil toneladas, a maior desde 1996/1997, segundo Thomas Hartmann, analista da TH Consultoria. Os embarques no período cresceram 11%, para 96,1 mil toneladas. Em receita, a alta chegou a 18,2%, para US$ 216,6 milhões. Para o analista, o "consumo interno fraco" motivou o aumento. As importações caíram 51%, para 44,4 mil toneladas, e 54,13% em receita, para US$ 72,697 milhões.

A safra temporã, iniciada em maio, é estimada em 72 mil toneladas, 28,6% menos que na safra anterior. No mercado interno, a arroba saiu, em média, a R$ 62 em Ilhéus e Itabuna. Em Nova York, julho fechou inalterado em US$ 1.358 por tonelada, marcado por cobertura de posições e vendas de origem, segundo a agência Reuters.

Café - realização de lucros

Um movimento de realização de lucros fez os futuros do café recuarem ontem na bolsa de Nova York, após três altas na semana. Os contratos para julho baixaram 1,3%, ou 95 pontos, para 71,45 centavos de dólar por libra-peso. Um analista ouvido pela Reuters disse que o avanço constante do café nas últimas sessões atingiu o patamar esperado por produtores da Colômbia e do Brasil, que entraram vendendo no pregão.

A expectativa de safra brasileira entre 40 milhões e 45 milhões de sacas, acima do esperado pelo mercado, também pressionou as cotações. Um broker da ED&F Man disse que o Brasil tem capacidade para produzir na safra 2005/6 até 50 milhões de sacas. No mercado físico, a saca de boa qualidade foi negociada entre R$ 205 e R$ 210, segundo o escritório Carvalhaes.

Frango - vivo volta a subir

Os preços do frango vivo confirmaram as expectativas e voltaram a subir ontem no mercado independente de São Paulo. Segundo levantamento da Jox Assessoria Agropecuária, o quilo alcançou R$ 1,50, ante os R$ 1,45 praticados na terça-feira e os R$ 1,40 de segunda. Oto Xavier, da Jox, lembrou que o movimento decorre da combinação entre oferta ajustada e demanda mais aquecida por conta dos pagamentos de salários.

E, segundo ele, os granjeiros continuarão pressionando por novas elevações de preços, uma vez que o valor alcançado ontem apenas empata com os custos de produção. No médio atacado paulista, o frango resfriado manteve-se em R$ 1,85, em média, mas Xavier acredita que não é difícil que as valorizações recentes cheguem ao consumidor final.

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.