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Acompanhe o desempenho de sexta-feira para o açúcar, café e cacau


Açúcar - especulador derruba

Os preços futuros do açúcar fecharam em queda, no mercado americano, na sexta-feira, puxados pelas vendas dos especuladores. Os contratos para maio encerraram o dia a 5,98 centavos de dólar por libra-peso, na bolsa de Nova York, com recuo de 1,1% (ou 7 pontos) sobre o pregão anterior.

A entrada dos especuladores e dos locais no mercado inibiu as vendas dos países produtores, de acordo com a Dow Jones Newswires. O mercado está na expectativa de que a China compre açúcar e a Indonésia destine as licenças de importação, mas as duas nações ainda comemoram o Ano Novo Lunar. Outros importadores, como a Rússia, estão retraídos em razão dos altos preços dos fretes. No mercado interno, os preços continuam caindo. O índice Cepea/Esalq para a saca de 50 quilos fechou a R$ 18,57 em São Paulo.

Café - vendas de origem

Com as vendas dos países produtores, os preços futuros do café recuaram, na sexta-feira, em Nova York. Os contratos para maio encerraram o pregão a 76,15 centavos de dólar por libra-peso, com baixa de 1% em relação ao dia anterior. A forte valorização dos preços do grão no mercado também levou os fundos a realizar lucros. No Brasil, há previsões de chuvas para as regiões cafeeiras, de acordo com a Global Weather Service (GWS).

As chuvas neste período serão cruciais para o desenvolvimento das floradas de café referentes à safra 2004/05, com colheita prevista para a partir de março. No mercado interno, os preços também recuaram, puxados pelo desempenho no mercado externo. O índice Cepea/Esalq para a saca de 60 quilos fechou a R$ 197,99, com queda de 1% sobre o dia anterior.

Cacau - relatório baixista

Os preços futuros do cacau fecharam em queda, na sexta-feira, no mercado internacional, impulsionados pelos resultados do esmagamento americano do grão. O relatório dos processadores de cacau dos EUA, referente ao quarto trimestre de 2003, divulgado na sexta-feira, mostra que o processamento caiu 3,03%, para 96,7 mil toneladas, sobre o mesmo período de 2002. O mercado estava na expectativa de que a moagem crescesse entre 2% e 10%.

Os contratos do grão para maio encerraram o dia a US$ 1.599 a tonelada, na bolsa de Nova York, com recuo de 3,9%, ou US$ 65, sobre o pregão anterior. Na semana anterior, os números da Associação de Cacau da Europa foram altistas, com o crescimento do processamento do grão da ordem de 6,7%, no mesmo período, para 289,3 mil toneladas.

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