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Acompanhe o desempenho do mercado na sexta-feira para café, suco, algodão e soja


Café - queda em Nova York

Os preços futuros do café fecharam em queda, na sexta-feira, como reflexo das rolagens de posição de março para maio. Os contratos do grão para maio encerraram o dia a 76,40 centavos de dólar por libra-peso, na bolsa de Nova York, recuo de 1,5% (ou 115 pontos) em relação ao pregão anterior. "O pregão de café tem registrado recordes de contratos em aberto e de participação de não-comerciais, como os fundos", disse Rodrigo Corrêa Costa, da Fimat Futures.

Segundo ele, os fundos têm até quinta-feira para fazer notificação na bolsa e devem fazer até quarta-feira rolagens de contratos. Hoje, as bolsas americanas não operaram em razão do Dia do Presidente. No mercado interno, os preços do café fecharam com ligeira queda. O índice Cepea/Esalq fechou a R$ 205 a saca, com recuo de 1%.

Suco - rolagem de posições

As cotações do suco de laranja registraram pequena queda na sexta-feira na bolsa de Nova York, pressionadas por um movimento de rolagem de posições. Os contratos com vencimento em março - cujo período de notificação terá início em duas semanas - encerraram o pregão negociados a 61,10 centavos de dólar por libra-peso, em baixa de 10 pontos, ao passo que os futuros para entrega em maior caíram 25 pontos, para 63,55 centavos de dólar, conforme a agência Dow Jones Newswires.

No mercado doméstico, a caixa de 40,8 quilos da laranja pêra destinada às indústrias de suco permaneceu em R$ 6,56 na média paulista, segundo levantamento do Cepea/Esalq. A caixa da laranja pêra in natura também seguiu estável em R$ 10,55 na média do Estado.

Algodão - especuladores vendem

Os preços futuros do algodão caíram na sexta-feira, embora os fundamentos para o produto sejam altistas, explicou Fernando Martins, da Fimat Futures. Os contratos para maio encerraram o dia a 68,18 centavos de dólar por libra-peso, na bolsa de Nova York, com recuo de 0,7% (ou 48 pontos), sobre o pregão anterior.

Os especuladores e as vendas dos países de origem puxaram para baixo os preços da fibra no mercado internacional. "Há demanda física pelo produto", afirmou Martins. A maior procura poderá dar sustentação aos preços nos próximos dias. No mercado doméstico, os preços do algodão estão em queda, reflexo da proximidade da colheita da fibra nos Estados de São Paulo e Paraná. O índice Cepea/Esalq fechou a R$ 2,1737, recuo de 0,33%, posto São Paulo.

Soja - devagar quase parando

Para o mercado de soja no Brasil e em Chicago, a sexta-feira foi um marasmo só. Por aqui, as chuvas continuaram castigando o médio norte do Mato Grosso, paralisando a colheita - que ainda está em fase inicial - em municípios como Nova Mutum, Sorriso e Lucas do Rio Verde, conforme informações de Benedito de Oliveira, analista da Agência Rural.

No Sul houve alguns poucos negócios. No porto de Rio Grande (RS), por exemplo, a saca chegou a sair por R$ 47,40, enquanto no interior gaúcho houve negócios por R$ 45,30. Na bolsa de Chicago, também não houve emoções, apesar das oscilações. Os contratos para maio (que sinalizam preço para a comercialização da safra brasileira) encerraram a sessão a US$ 8,2875 por bushel, com valorização de 5,75 centavos de dólar.

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