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Acompanhe o fechamento de ontem para o trigo, algodão e soja


Trigo

Estoques dos Estados Unidos de soft red winter são os menores em 25 anos. Os futuros do trigo atingiram, ontem, o maior preço do ano na bolsa de Chicago. Os contratos para março subiram 3,9% e foram negociados a 414,50 centavos de dólar o bushel em meio a forte movimento de compras dos fundos de investimento.

As compras foram detonadas pelo relatório mensal de oferta e demanda divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) ontem (12-11), antes da abertura do pregão. A agência prevê que os estoques finais de trigo soft red winter estão nos menores níveis desde 1978/79.

A informação, aliada à redução da produção de importantes produtores, como a Argentina, acabou detonando o movimento de compras na bolsa americana.

A Argentina, grande produtor mundial e tradicional fornecedor de trigo para o Brasil, tem tido problemas no plantio de sua safra, em razão da falta de umidade. Para o analista argentino Alejandro Ramirez, o país vai colher a menor safra em sete anos: 9,96 milhões de toneladas. O USDA prevê a safra 2003/04 em 13 milhões de toneladas de trigo.

Algodão

Apesar da projeção de aumento das exportações norte-americanas de algodão e da queda dos estoques finais do produto (ver página B-10), os futuros do algodão desabaram na bolsa de Nova York. Os contratos para março caíram 2,6% e fecharam o dia a 76,98 centavos de dólar a libra-peso na bolsa americana.

Os preços caíram porque o mercado já vinha antecipando a queda dos estoques e o aumento das exportações. Para alguns, o USDA teria sido excessivamente conservador em suas projeções.

Soja

Após operar em forte alta durante o dia, os futuros da soja caíram e fecharam em queda na bolsa de Chicago. Os contratos para janeiro recuaram 0,7% no dia e fecharam a 770 centavos de dólar o bushel. Embora os números fossem considerados "altistas", a falta de confirmação de negócios de exportação para a China acabaram reduzindo o entusiasmo e forçando a queda dos preços. "Além disso, a queda dos estoques e da produção americana será compensada pelo aumento da safra na Argentina e no Brasil", diz Renato Sayeg, da Tetras Corretora.

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