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Acompanhe os preços de ontem para café, cacau, soja e frango


Café - indústrias compram

Os preços futuros do café encerraram o pregão em alta, nesta quinta-feira, com a maior cotação dos últimos três meses e meio, impulsionados pelas compras das indústrias. Os contratos para julho fecharam a 70,35 centavos de dólar por libra-peso, na bolsa de Nova York, com aumento de 1% (ou 70 pontos) sobre o pregão anterior.

O mercado está na expectativa dos novos números oficiais da safra brasileira. A expectativa é de que a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) divulgue novos dados no início da próxima semana. Os dados de dezembro indicavam colheita entre 34,1 milhões e 37,5 milhões de sacas. No mercado, as estimativas são de que os volumes fiquem de 41 a 45 milhões de sacas. No mercado interno, a saca de 60 quilos é negociada entre R$ 200 e R$ 205, segundo o Escritório Carvalhaes.

Cacau - preços mínimos na BCC

A Bolsa do Cacau e do Café (BCC) da Costa do Marfim anunciou ontem que volta a adotar o sistema de garantia de preços mínimos para o cacau, visando proteger os produtores locais. Segundo a agência Dow Jones Newswires, não sabe quanto tempo vai durar a decisão. Ontem, um movimento de vendas especulativas fez os contratos recuarem na bolsa de Nova York.

Maio caiu US$ 7 e fechou a US$ 1.328 por tonelada métrica, enquanto os papéis de julho baixaram US$ 7, para US$ 1.338 por tonelada. Na bolsa de Londres, compras de arbitragem sustentaram a alta. Maio subiu uma libra e fechou a 800 libras esterlinas por tonelada. No mercado interno, a arroba saiu em média a R$ 58,33 em Ilhéus e Itabuna, na Bahia, segundo levantamento da Central Nacional de Produtores de Cacau.

Soja - valorização moderada

As cotações da soja registraram ganhos moderados nesta quinta-feira na bolsa de Chicago, em mais uma sessão de ajustes depois da montanha-russa em que se transformou o mercado na semana passada. Os contratos com vencimento em julho fecharam a US$ 9,40 por bushel, em alta de 6,50 centavos de dólar, enquanto os futuros para novembro subiram 13,50 cents, para US$ 7,3450.

Não influenciou os preços, mas chamou a atenção do mercado, pedido da Associação Americana de Soja (ASA) para que farelo exportado aos EUA de países afetados pela ferrugem asiática, entre os quais o Brasil, não deveria ser embarcado nos portos que anteriormente embarcaram soja em grão. Conforme a agência Reuters, a decisão caberá ao USDA.

Frango - ganho em São Paulo

O frango vivo subiu para R$ 1,20 o quilo na granja no mercado independente de São Paulo na quinta-feira, alta de R$ 0,05, segundo a Jox Assessoria Agropecuária. A redução nas ofertas de frango vivo por parte de integrações de aves deixou o mercado mais equilibrado, informou Oto Xavier, da Jox. Mas a alta também é uma tentativa dos avicultores de recompor parte de suas perdas, já que o custo de produção é estimado atualmente em R$ 1,50 por quilo em São Paulo, segundo a Jox.

O frango abatido segue pressionado em função da grande oferta e consumo retraído, dizem analistas. Conforme a Jox, o quilo da ave resfriada no médio atacado de São Paulo teve preço médio de R$ 1,58 na quinta-feira, estável em uma semana e queda de R$ 0,15 em um mês.

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