Acordo São Martinho-CASE IH favorece avanço do setor sucroenergético
"Acordo é estratégico em um momento em que a indústria procura formas de reduzir custos e otimizar processos agrícolas e industriais"
Uma parceria anunciada no início de 2012 entre o grupo São Martinho e a CASE IH, para o desenvolvimento de máquinas e equipamentos dedicados ao cultivo da cana-de-açúcar, é um importante passo para aumentar a produtividade do setor sucroenergético no entendimento da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA). Para Alfred Szwarc, consultor em Emissões e Tecnologia da entidade, o acordo é estratégico em um momento em que a indústria procura formas de reduzir custos e otimizar processos agrícolas e industriais.
“A utilização de novas tecnologias específicas para o setor ajudará, por exemplo, a diminuir o volume de resíduos da colheita de cana e a separação da palha para cogeração de energia elétrica, que ainda oneram os custos de produção das usinas,” avalia o executivo da UNICA. Ele explica que, hoje, um dos desafios para aumentar a produção de bioeletricidade nas usinas é o melhor aproveitamento da palha da cana, que por meio de processos industriais nas usinas pode ser separado e se somar ao bagaço como matéria-prima.
De acordo com informações da CASE IH, empresa do grupo FIAT, e do Grupo São Martinho, associado à UNICA, o acordo prevê cooperação para desenvolver melhorias em tratores, colhedoras, pulverizadores, plantadoras, equipamentos de agricultura de precisão, telemetria e controle de frota. “A parceria reforça nossa cultura de inovação e comprova nossa posição de pioneirismo em mecanização no campo, que é essencial para nossa eficiência operacional,” ressalta Fábio Venturelli, presidente do Grupo São Martinho.
Segundo Mirco Romagnoli, vice-presidente para a América Latina da divisão do Grupo FIAT dedicada à fabricação de máquinas agrícolas, o relacionamento entre a multinacional italiana e o grupo sucroenergético brasileiro já dura mais de 20 anos. “A São Martinho é parceira antiga da CASE e, com a assinatura deste acordo, estabelecemos as bases para uma cooperação mútua e eficaz para aperfeiçoar o sistema produtivo da cana,” explica. Atualmente, o Grupo São Martinho já utiliza quase 100% de equipamentos da CASE.
FIAT no setor
Em maio do ano passado, durante a 18ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação (Agrishow), em Ribeirão Preto (SP), a IVECO, subsidiária da FIAT especializada na fabricação de veículos pesados, apresentou o motor bicombustível do Trakker Bi-Fuel. Trata-se de um caminhão canavieiro de 63 toneladas, que permite redução no consumo do óleo diesel mineral pela adoção do combustível renovável brasileiro. O protótipo do veículo, que pode operar exclusivamente com diesel ou na proporção 60% diesel e 40% etanol, segue em testes na usina da Barra, unidade do Grupo Raízen em Barra Bonita, município de SP.
O Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), referência mundial em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias agroindustriais para o segmento sucroenergético, também mantém um acordo de cooperação com a New Holland, fabricante de implementos com foco nas áreas agrícola, industrial e de construção civil, também ligada ao Grupo FIAT. Desde o início de 2011, as duas empresas desenvolvem um novo método para fazer o chamado enfardamento da palha de cana. A palha ainda é pouco utilizada pelas usinas na geração de bioeletricidade, mas no futuro deve ter papel relevante no desenvolvimento do etanol celulósico, também chamado de etanol de segunda geração.
“A utilização de novas tecnologias específicas para o setor ajudará, por exemplo, a diminuir o volume de resíduos da colheita de cana e a separação da palha para cogeração de energia elétrica, que ainda oneram os custos de produção das usinas,” avalia o executivo da UNICA. Ele explica que, hoje, um dos desafios para aumentar a produção de bioeletricidade nas usinas é o melhor aproveitamento da palha da cana, que por meio de processos industriais nas usinas pode ser separado e se somar ao bagaço como matéria-prima.
De acordo com informações da CASE IH, empresa do grupo FIAT, e do Grupo São Martinho, associado à UNICA, o acordo prevê cooperação para desenvolver melhorias em tratores, colhedoras, pulverizadores, plantadoras, equipamentos de agricultura de precisão, telemetria e controle de frota. “A parceria reforça nossa cultura de inovação e comprova nossa posição de pioneirismo em mecanização no campo, que é essencial para nossa eficiência operacional,” ressalta Fábio Venturelli, presidente do Grupo São Martinho.
Segundo Mirco Romagnoli, vice-presidente para a América Latina da divisão do Grupo FIAT dedicada à fabricação de máquinas agrícolas, o relacionamento entre a multinacional italiana e o grupo sucroenergético brasileiro já dura mais de 20 anos. “A São Martinho é parceira antiga da CASE e, com a assinatura deste acordo, estabelecemos as bases para uma cooperação mútua e eficaz para aperfeiçoar o sistema produtivo da cana,” explica. Atualmente, o Grupo São Martinho já utiliza quase 100% de equipamentos da CASE.
FIAT no setor
Em maio do ano passado, durante a 18ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação (Agrishow), em Ribeirão Preto (SP), a IVECO, subsidiária da FIAT especializada na fabricação de veículos pesados, apresentou o motor bicombustível do Trakker Bi-Fuel. Trata-se de um caminhão canavieiro de 63 toneladas, que permite redução no consumo do óleo diesel mineral pela adoção do combustível renovável brasileiro. O protótipo do veículo, que pode operar exclusivamente com diesel ou na proporção 60% diesel e 40% etanol, segue em testes na usina da Barra, unidade do Grupo Raízen em Barra Bonita, município de SP.
O Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), referência mundial em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias agroindustriais para o segmento sucroenergético, também mantém um acordo de cooperação com a New Holland, fabricante de implementos com foco nas áreas agrícola, industrial e de construção civil, também ligada ao Grupo FIAT. Desde o início de 2011, as duas empresas desenvolvem um novo método para fazer o chamado enfardamento da palha de cana. A palha ainda é pouco utilizada pelas usinas na geração de bioeletricidade, mas no futuro deve ter papel relevante no desenvolvimento do etanol celulósico, também chamado de etanol de segunda geração.