Açúcar: contratos futuros fecham em alta de 3% na ICE de Nova York
Os contratos futuros do açúcar fecharam ontem (7) em alta nas bolsas internacionais
Os contratos futuros do açúcar fecharam ontem (7) em alta nas bolsas internacionais, afastando-se, segundo analistas ouvidos pela Reuters, "de uma mínima de quatro meses vista nesta semana, em meio a cotações mais fortes do açúcar branco e à medida que os receios de recessão são tidos como precificados até o momento".
Em Nova York, na ICE Future, o açúcar bruto, tela outubro/22, fechou contratado a 18,52 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 53 pontos, ou 2,9%, no comparativo com os preços da véspera. Já a tela março/23 subiu 43 pontos, com negócios em 18,67 cts/lb. Os demais contratos subiram entre 24 e 38 pontos.
Ainda segundo a Reuters, os mercados financeiros ficaram positivos depois que um relatório sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos ajudou a acalmar as preocupações dos investidores sobre uma possível recessão devido a taxas mais altas, enquanto o petróleo se estabilizava.
"Os negociantes disseram que o açúcar bruto provavelmente se consolidará acima de 18 centavos, ajudado pela força dos preços do açúcar branco, onde os próximos vencimentos estão sendo negociados a um preço mais alto para datas posteriores, indicando uma oferta apertada", destacaram os analistas à Reuters.
Londres
Em Londres a quinta-feira também foi de alta em quase todas as telas, com exceção do vencimento agosto/22 que fechou em baixa de 30 cents de dólar, com a tonelada negociada a US$ 555,00. O lote outubro/22 subiu 3,60 dólares, negociado a US$ 535,20 a tonelada. Os demais contratos subiram entre 5,10 e 6,70 dólares.
Mercado doméstico
No mercado doméstico o Indicador Cepea/Esalq, da USP, para o açúcar cristal também fechou em alta ontem (7) revertendo duas quedas consecutivas. A saca de 50 quilos foi negociada a R$ 126,78 contra R$ 126,45 da véspera, valorização de 0,26% no comparativo.
Etanol hidratado
Já o etanol hidratado registrou ontem sua segunda alta seguida pelo Indicador Diário Paulínia, voltando a ultrapassar a casa dos 3 mil reais o metro cúbico. O biocombustível foi negociado nesta quinta-feira a R$ 3.031,00 o m³, contra R$ 2.975,50 o m³ praticado na véspera, valorização de 1,90% no comparativo.