Açúcar é pressionado em Nova York
Entretanto, a perspectiva para o balanço global ainda é de déficit.
O açúcar mundial de março de NY #11 (SBH22) fechou em baixa de -0,25 (-1,36%), a 18,09 cents por libra-peso, segundo informações da TF Agroeconômica. O açúcar branco de março de Londres #5 (SWH22) fechou em queda de -6,00 (-1,19%), US$ 497,30 a tonelada.
“Os preços do açúcar nesta quinta-feira ficaram moderadamente mais baixos. A fraqueza nos preços do petróleo provocou uma liquidação longa nos futuros de açúcar. Traders embolsaram lucros após o mercado ter subido nas duas sessões anteriores e acumulado ganho de 2,86% no período”, comenta.
Apesar das fortes chuvas registradas neste início de ano, Cenário Agro (Broadcast Agro) destacou que o tempo mais seco vem após chuvas fortes em áreas produtoras de cana, mas o Itaú BBA destaca que elas tiveram distribuição dispersa. "É válido ressaltar que, mesmo que as chuvas do primeiro trimestre estejam dentro da normalidade, a cana da próxima temporada carrega os impactos climáticos da seca e da geada do ano anterior, como atraso no desenvolvimento da planta e falhas no canavial causadas por essas intempéries climáticas." Isso tende a dar suporte aos preços do açúcar.
“Diante do ambiente mais favorável aos rendimentos dos títulos do Tesouro americano com a sinalização de aumento de juros nos EUA antecipado para março, poderá haver uma pressão sobre as commodities em geral, fazendo com que os fundos especulativos liquidem suas posições compradas", informa o boletim. Entretanto, a instituição destaca que a perspectiva para o balanço global ainda é de déficit.