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Açúcar encerra maio com queda de 7,15%

Mercado tem perspectiva de mais perdas


Foto: Pixabay

Os contratos futuros do açúcar bruto negociados na ICE Future de Nova York encerraram o mês de maio em queda de 7,15% após terem alcançado a máxima de 12 anos no final de abril. Segundo analistas ouvidos pela Reuters, "traders disseram que o açúcar provavelmente cairá ainda mais devido aos fracos sinais macroeconômicos, porém acrescentaram que não haverá colapso, principalmente porque há incerteza sobre a monção na Índia".

Ontem (31) os contratos da ICE fecharam desvalorizados em todos os lotes. A tela julho/23 foi contratada a 25,06 centavos de dólar por libra-peso, desvalorização de 27 pontos, ou 1,1%, no comparativo com os preços de terça-feira. Já a tela outubro/23 derreteu 26 pontos, negociada a 24,74 cts/lb. Os demais contratos recuaram entre 10 e 23 pontos.

"As usinas indianas embarcaram todas as 6,1 milhões de toneladas de açúcar permitidas para exportação, disseram autoridades do setor, acrescentando que é improvável que o segundo maior produtor mundial permita exportações adicionais na temporada que termina em setembro", afirmou a Reuters.

Londres

Quarta-feira de baixa também nas cotações do açúcar branco negociadas na ICE Futures Europe de Londres. O contrato agosto/23 foi negociado a US$ 696,10 a tonelada, recuo de 10,70 dólares no comparativo com a véspera. Já a tela outubro/23 caiu 9,90 dólares, contratada a US$ 686,50 a tonelada. As demais telas caíram entre 4,20 e 7,80 dólares.

Mercado doméstico

No mercado interno a quarta-feira também foi de baixa nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas a R$ 148,73 contra R$ 149,55 de terça-feira, desvalorização de 0,55% no comparativo. No mês de maio o indicador fechou no azul em 1,03%.

Etanol hidratado

Já o etanol hidratado fechou ontem valorizado pelo terceiro dia consecutivo pelo Indicador Diário Paulínia. O biocombustível encerrou o mês de maio cotado a R$ 2.699,50 o m³ contra R$ 2.673,00 o m³ praticado na véspera, valorização de 0,99% no comparativo entre os dias. No acumulado do mês de maio o hidratado recuou 10,42% no comparativo com abril.

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