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Açúcar fecha em baixa com mercado consolidado e oferta apertada no curto prazo

O futuro do açúcar fechou em baixa nas bolsas internacionais na última sexta-feira (24)


Foto: Pixabay

O futuro do açúcar fechou em baixa nas bolsas internacionais na última sexta-feira (24), com o mercado se consolidando, segundo operadores ouvidos pela Reuters, "após atingir uma máxima de seis anos neste mês". Ainda segundo eles, os dados de consumo e inflação nos EUA levaram alguns investidores a vender ativos de maior risco, como commodities.

Em Nova York, na ICE Futures, o contrato março/23 foi comercializado a 21,28 centavos de dólar por libra-peso, recuo de 30 pontos no comparativo com a véspera. Já a tela maio/23 caiu 67 pontos, negociada a 19,67 cts/lb. Os demais lotes recuaram entre 25 e 58 pontos.

Ainda segundo a Reuters, operadores disseram que há um bom suporte para o açúcar porque os suprimentos de curto prazo permanecem apertados. "Eles observaram, no entanto, que os fundos provavelmente permanecerão muito comprados no açúcar e não aumentarão muito mais sua posição".

"Espera-se que uma maior safra brasileira de cana-de-açúcar resulte em mais etanol hidratado para abastecer carros este ano do que em 2022, disse a corretora e analista StoneX", concluindo, ainda, que "não há decisão do governo brasileiro sobre o restabelecimento dos impostos federais sobre os combustíveis, o que estava previsto para acontecer em março".

Londres

Em Londres, na ICE Futures Europe, a sexta-feira foi de baixa em todas as telas do açúcar branco. O vencimento maio/23 foi contratado a US$ 562,00 a tonelada, recuo de 12,70 dólares no comparativo com os preços de quinta-feira. Já a tela agosto/23 caiu 11,30 dólares, negociada a US$ 547,40 a tonelada. Os demais contratos fecharam no vermelho entre 8,20 e 9,60 dólares.

Mercado doméstico

No mercado interno a sexta-feira foi de alta nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas a R$ 133,27 contra R$ 132,00 do dia anterior, valorização de 0,96% no comparativo entre as datas.

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