CI

Afubra não vai realizar assembleia geral neste ano

Reunião vai discutir valores das contribuições e dos auxílios pagos com representantes das regiões produtoras


Foto: Marcel Oliveira

A tradicional Assembleia Geral Ordinária anual da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) não será realizada neste ano, em decorrência das dificuldades e limitações impostas pela pandemia de Covid-19. Nesta sexta-feira, 31, ocorrerá uma reunião dos conselhos deliberativo e fiscal da instituição, na qual será feita a prestação de contas e serão discutidas outras definições relativas à próxima safra.

De acordo com o presidente da Afubra, Benício Werner, o evento recebe normalmente cerca de 500 associados, vindos do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, que neste ano estão impedidos de virem a Santa Cruz. Apesar dos avanços da tecnologia, especialmente dos serviços de videoconferência, muito utilizados desde o início da pandemia, ainda não é possível organizar um encontro com tantas pessoas conectadas ao mesmo tempo. Dessa forma, os associados serão representados por membros dos conselhos e da diretoria. Werner destaca que cada região terá seu representante direto.

Entre os assuntos que serão abordados estão a prestação de contas de cada um dos diretores, bem como apresentação dos resultados do conselho fiscal para o restante dos conselheiros. “Por fim, entraremos mais precisamente na questão mutualista, que sempre é o que mais gera expectativa nos associados durante as assembleias”, explica o presidente. Ele acrescenta que também será fixado o valor da Unidade Referencial Mutual (URM), que hoje está em R$ 13,47, bem como a taxa de contribuição para quem inscreve sua lavoura no sistema mútuo. Por fim, também vai ser definido o valor dos auxílios pagos em caso de destruição das lavouras ou estufas por granizo e/ou tufão.

Cada uma das diversas regiões produtoras de tabaco dos três estados da região Sul do Brasil será representada na reunião, que será realizada por videoconferência às 14 horas desta sexta-feira, 31. Benício Werner explica, ainda, que as decisões tomadas serão homologadas na assembleia do próximo ano. “Existe um dispositivo no estatuto que permite assim fazer. Prevíamos em casos extraordinários ou eventuais, mas nunca imaginamos que poderia acontecer dessa forma, como neste ano por causa da Covid-19”, finaliza.

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.