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Agricultor substitui milho pela soja no Rio Grande do Sul

Incertezas climáticas no Rio Grande do Sul


As incertezas climáticas no Rio Grande do Sul estão levando alguns produtores a revisar os planos e substituir o plantio de milho pelo de soja. Uma das regiões onde já se identifica essa intenção é a dos Campos de Cima da Serra, principalmente entre aqueles que não dispõem de irrigação. Pelo calendário agrícola, a semeadura da oleaginosa é possível até 31 deste mês no Rio Grande do Sul. Logo, esta pode ser uma opção viável. Mas seu uso depende de variáveis caso a caso e que devem ser analisadas com acompanhamento especializado, recomenda o assistente técnico estadual de Soja da Emater, Alencar Rugeri.


A estratégia pode ser aplicada, por exemplo, em áreas que se encontram em pré-plantio, fase em que o produtor aplicou apenas o dessecante, mas ainda não utilizou o herbicida específico para o milho. Caso o insumo já tenha sido usado, essa alternativa não seria aplicável face à necessidade de respeito ao período de carência após sua aplicação, que dura praticamente todo o ciclo.

A dimensão das perdas causadas pelo granizo da semana passada aparecerão no levantamento da Emater desta semana. Segundo os técnicos, não houve tempo para consolidar os dados. A chuva, contudo, não modificou o cenário de escassez hídrica. Os campos nativos sofrem com a falta de umidade do solo e as pastagens anuais e perenes de verão estão com a taxa de crescimento e capacidade de rebrote reduzidas.
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