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Agricultores familiares assistidos pela EBDA exportam guaraná orgânico

O sabor do guaraná baiano já pode ser apreciado pelo paladar europeu


O sabor do guaraná baiano já pode ser apreciado pelo paladar europeu. A partir de um trabalho da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola S.A. (EBDA), vinculada à Secretaria Estadual de Agricultura (Seagri), voltado para a sustentabilidade socioambiental do guaraná, no Território de Cidadania Baixo Sul, a cultura foi valorizada e incentivada. Uma prova disso é a parceria com a Organização do Núcleo de Comunidades Agrícolas (ONCA), localizada em Taperoá, a 297km de Salvador, onde centenas de produtores cooperados da instituição venderam seus produtos para os alemães, que utilizam o guaraná na produção de doces e bebidas.


Para o agricultor familiar, Enoque Lopes Filho, do município de Taperoá, os trabalhos da EBDA são indispensáveis para a qualidade do guaraná na Bahia. “Já cultivo guaraná há bastante tempo, mas era de forma convencional. Um dia entendi que eu precisava ter um diferencial. Foi quando, a partir do curso de compostagem dado pela EBDA, eu e minha comunidade passamos a produzir guaraná orgânico, que elevou significativamente os valores de comercialização”, declarou o agricultor.

Distribuição de mudas, orientações para plantio, técnicas de manejo, análise de solo, colheita, Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), e acompanhamento da comercialização são ações de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) que a EBDA desenvolve junto aos agricultores familiares, com a cultura do guaraná.

Pesquisa e qualidade

A sustentabilidade socioambiental do guaraná também é base de trabalho da Empresa, na região. Compostagem orgânica, controle biológico de pragas, uso da manipueira, e processamento e beneficiamento de grãos, são exemplos de temas de cursos ministrados periodicamente pelos técnicos da EBDA, nas comunidades rurais produtoras de guaraná.


Para conhecimento e controle da qualidade do guaraná produzido, uma pesquisa vem sendo desenvolvida pela EBDA, em parceria com o laboratório Centroflora, em São Paulo, com o objetivo de conhecer os teores de umidade e de cafeína do guaraná produzido pelos agricultores familiares de Taperoá. Para atender a este estudo, recentemente, técnicos da Empresa coletaram 35 amostras dos grãos da variedade Paullínia Cupana Sorbilis, existentes em propriedades rurais do município, que foram enviadas para análise laboratorial. “O resultado dessa pesquisa é importante porque estabelecerá a qualidade do produto”, explicou o técnico responsável pela equipe técnica da Empresa, em Taperoá, Gerval Teófilo.

Na região, o escoamento da produção também vem ocorrendo de forma eficiente e produtiva. Atualmente, o Baixo Sul abriga cinco agroindústrias, e o município de Taperoá conta com uma pequena fábrica de transformação do produto, possibilitando aos agricultores familiares à comercialização direta e segura, sem atravessadores.

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