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Agro segue firme na pandemia, diz especialista

Especialista acha que pandemia vai ajudar na modernização do setor


Foto: Divulgação

Mesmo em meio a uma pandemia, o agronegócio ainda resiste firme, com exportações registrando alta de 15,3% nos primeiros cinco meses do ano, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e com previsão de a safra de grãos de 2020 podendo chegar a 251 milhões de toneladas, e acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Foi isso que firmou Rafael Dal Molin é mestre em Computação Aplicada e Ciência da Computação na Universidade de Passo Fundo e é Diretor da Elevor. 

“Além da desvalorização do real perante outras moedas – o que faz com que a compra da nossa produção fique mais atraente para outros países – a presença cada vez mais ativa da tecnologia no campo tem automatizado processos e tornado os negócios mais competitivos.  Expressões como Big Data, Internet das Coisas (IoT), softwares, drones e aplicativos fazem parte da rotina dos agricultores, já que permitem que os gestores visualizem as propriedades à distância, controlem em tempo real o processo produtivo e tomem decisões mais assertivas, principalmente durante os momentos de instabilidade”, disse ele. 

Ele acredita que a Covid-19 abriu os olhos dos agricultores e pecuaristas para a transformação digital, uma vez que deixou em evidência o quanto uma gestão eficiente pode gerar impactos positivos em toda a cadeia do agro. “A agricultura mecanizada, que nos últimos anos trouxe excelentes avanços em termos de tecnologia, tem contribuído para que as pessoas enxerguem os benefícios da digitalização dos processos, afinal, quem tem uma estratégia definida para executar na hora de uma emergência minimiza qualquer tipo de falha”, completa. 

“Tecnologias voltadas para a gestão do agronegócio são indispensáveis para quem tem a intenção de organizar o empreendimento e encontramos no Brasil o que existe de mais avançado em termos de informática. Acredito que o mundo pós-coronavírus será muito mais preocupado com a questão sanitária, aspectos sobre origem e condições de alimentos, forma de preparação ou manuseio daqui para frente e só a transformação digital será capaz de impulsionar ainda mais o agronegócio. O setor possui especificidades que, se bem trabalhadas, possibilitam ganhos irreversíveis”, conclui. 

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