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Agronegócio do Mato Grosso já é referência nacional

O agronegócio nasceu há 11 anos no Cerrado mato-grossense e está servindo de referência para outros Estados


Considerado um dos principais suportes da economia brasileira, o agronegócio - uma agricultura empresarial e tecnificada - nasceu há 11 anos no Cerrado mato-grossense e está servindo de referência para outros Estados do Brasil. E, apesar das intempéries cambiais, logísticas e climáticas, se mantém como alavanca da nação. A afirmação é do secretário de Desenvolvimento Rural, Otaviano Pivetta, um dos precursores da atividade em Mato Grosso.

"Mato Grosso inventou o agronegócio, tem a agricultura mais avançada do mundo", afirmou Pivetta, durante as comemorações de 11 anos dos seus empreendimentos, em sua fazenda Ribeiro do Céu, a 40 quilômetros de Nova Mutum (242 km de Cuiabá).

Segundo ele, o segmento agrícola é um grande fenômeno que mostrou a vocação econômica do país e lhe rendeu superávit na Balança Comercial. É responsável por 40% das exportações brasileiras e 40% de todo emprego gerado no país. Com investimentos em pesquisas e tecnologia, a agricultura apresentada pelo Mato Grosso mudou a história econômica do Brasil e se tornou a alavanca, a sustentabilidade e a estabilidade financeira do país.

O grupo Vanguarda, que administra todas empresas da família Pivetta, um dos maiores e mais consolidados do Estado, reúne sete fazendas com cerca de 107 mil hectares (ha) de área plantada, divididos nas culturas de soja (58 mil ha), algodão (13 mil ha), milho (26 mil ha), arroz (2 mil ha) e milheto (8 mil ha).

A produção resultará em cerca de 310 mil toneladas de alimentos. De acordo com o presidente da Famato (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso), Homero Pereira, não foi por menos que o governo federal entendeu ser necessário prorrogar a dívida de investimentos dos produtores rurais para aliviar o setor nesse momento difícil.

"Mesmo que os preços das principais culturas tenham registrado melhora nas últimas semanas, ainda são insuficientes para cobrir essas dívidas, conseguem apenas pagar os custos de produção", afirmou Pereira.

O presidente da Famato vai aproveitar a 4ª edição do Agrishow Cerrado para articular também a negociação da prorrogação das dívidas dos agricultores com as trades de máquinas e implementos agrícolas que participarão do evento.

"Ser parceiro nos bons momentos é fácil, mas é agora, no momento de dificuldade que realmente veremos quem é nosso parceiro", desafiou Homero Pereira. Segundo ele, está sendo estudada a possibilidade de divulgar ranking dos parceiros do agronegócio mato-grossense. Nos últimos quatro anos, o agronegócio investiu R$ 6 bilhões em máquinas e equipamentos, silos, aviões e tecnologia de produção, que contribuiu para o superávit da Balança Comercial brasileira.

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