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Agroquímica alemã fatura R$ 7,5 milhões voltando ao Brasil

País tem "grande potencial para continuar protagonizando o agronegócio mundial"


Foto: AgrolinkFito

A DVA Agro faturou R$ 7,5 milhões no Brasil em 2021, ano que marcou a retomada das operações da multinacional alemã ao País. Após cinco anos sem operar em território brasileiro por razões estratégicas, a empresa lançou sua linha de Nutrição da Planta e Adjuvantes. 

“Em um ano de retomada, e ainda atravessando uma pandemia global, sem dúvidas podemos comemorar”, afirma Fernando Fernandes, Gerente Geral da DVA do Brasil. 

O principal investimento da companhia foi a construção de um centro de pesquisa e desenvolvimento em Hortolândia, estado de São Paulo. Ao todo, foram mais de U$ 100 milhões investidos durante cinco anos para a inauguração deste centro pesquisa, além de uma linha própria de Crop Nutrition, a Incentia, registro de produtos e contratação de profissionais de alto nível técnico.

O executivo da marca comenta que, apesar de todo o planejamento para o retorno, iniciado em 2017, com os primeiros processos de registros de produtos de proteção de cultivos, o ano de 2021 foi muito desafiador para um novo retorno de vendas.  “Com boa parte do ano com muitas restrições pela Covid, visitas presencias a clientes, desenvolvimento de campo, uma logística difícil, a nossa empresa buscou alternativas para trabalhos eficazes, de forma online, o que nos levou a superarmos as expectativas, o que consideramos um sucesso pelo mercado que atuamos”, destaca.

Os investimentos planejados pela DVA Agro nos próximos cinco anos pretendem levar soluções inovadoras para o mercado alinhadas aos objetivos de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas, buscando produção mais sustentável e menos invasiva ao meio ambiente. Serão U$ 200 milhões até o final de 2025, incluindo os novos centros de pesquisas do Brasil, na Argentina, e uma nova fábrica de fertilizantes especiais e produtos biológicos, que será inaugurada neste ano.

De acordo com Fernandes, o Brasil é um dos pilares da estratégia global do Grupo, pois tem grande potencial para continuar protagonizando o agronegócio mundial. A projeção é de que até 2026, o país seja responsável por 50% do faturamento total da companhia, já incluindo a linha de Proteção de Cultivos (com um outra de produtos biológicos), somada a atual linha de nutrição das plantas e adjuvantes.

Para os próximos cinco anos, a companhia também projeta crescimento financeiro em solo brasileiro com o lançamento de novos fertilizantes e pelo menos um novo adjuvante. Nesse período, a meta é faturar U$ 15 milhões, equivalente a R$ 82 milhões.

Problemas econômicos e reflexos da pandemia trouxeram e ainda trazem ao mercado de fertilizantes muitos desafios, como o alto custo de matérias-primas, volatilidade de câmbio, fechamento de fronteiras e custos de fretes, especialmente os marítimos. Com portfólio de produtos importados, a DVA Agro considera que apesar de todas as intempéries conseguiu atender bem o produtor rural, principalmente nos prazos necessários.

Seus mais de 50 anos de experiência e unidades em países da Europa, América Latina, Ásia e África, possibilita um melhor enfrentamento das crises e problemas econômicos globais. “Termos um escritório na China e na Índia, isso nos dá uma proximidade maior com esses mercados e temos a possibilidade de prever antecipadamente algum problema. Essas duas unidades ajudaram muito a DVA Agro a superar esse ano que foi bastante adverso”, conclui Fernandes.

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