AgRural reduz previsão de safra de soja do Brasil em 3 mi t
A consultoria estima a safra do Brasil em 70,2 milhões de t
SÃO PAULO (Reuters) - A seca que atingiu os Estados do Sul do Brasil no final do ano passado resultou em perdas de cerca de 3 milhões de toneladas de soja na temporada 2011/12, de acordo com previsão da consultoria AgRural divulgada nesta segunda-feira.
A consultoria agora estima a safra do Brasil, segundo produtor mundial, em 70,2 milhões de toneladas, ante previsão inicial de 73,1 milhões de toneladas.
Na temporada passada, o Brasil colheu um recorde de 75,3 milhões de toneladas.
"O maior responsável pelo recuo é o Paraná e, mais especificamente, sua região oeste... Depois do recorde de 56 sacas por hectare da safra passada (no Estado), a média esperada agora é de 46 sacas, abaixo também das 51 sacas da estimativa preliminar", afirmou a consultoria em relatório.
Com a redução na previsão de produtividade, o Paraná -segundo Estado produtor de soja do Brasil- terá uma colheita de 12,7 milhões de toneladas, ante estimativa inicial de 14,1 milhões.
"As perdas só não são maiores porque a soja de outras regiões paranaenses vai bem", acrescentou a consultoria. Na temporada passada, o Paraná teve uma colheita recorde de 15,4 milhões de toneladas.
Segundo a AgRural, o Rio Grande do Sul, que planta mais tarde, "ainda não tem redução tão grande em função da estiagem, mas a perda de potencial já coloca sua produção abaixo de 10 milhões de toneladas".
"Daqui em diante, cada dia sem chuva tende a reduzir ainda mais o rendimento das lavouras gaúchas. Precipitações regulares nas próximas semanas, em contrapartida, favoreceriam as plantações que ainda estão em desenvolvimento vegetativo, e que representam cerca de metade da área de soja do Estado", pontuou a AgRural.
Na safra anterior, o Rio Grande do Sul -terceiro produtor de soja do Brasil- colheu um recorde de 11,6 milhões de toneladas.
CHUVAS NA COLHEITA
A consultoria agora estima a safra do Brasil, segundo produtor mundial, em 70,2 milhões de toneladas, ante previsão inicial de 73,1 milhões de toneladas.
Na temporada passada, o Brasil colheu um recorde de 75,3 milhões de toneladas.
"O maior responsável pelo recuo é o Paraná e, mais especificamente, sua região oeste... Depois do recorde de 56 sacas por hectare da safra passada (no Estado), a média esperada agora é de 46 sacas, abaixo também das 51 sacas da estimativa preliminar", afirmou a consultoria em relatório.
Com a redução na previsão de produtividade, o Paraná -segundo Estado produtor de soja do Brasil- terá uma colheita de 12,7 milhões de toneladas, ante estimativa inicial de 14,1 milhões.
"As perdas só não são maiores porque a soja de outras regiões paranaenses vai bem", acrescentou a consultoria. Na temporada passada, o Paraná teve uma colheita recorde de 15,4 milhões de toneladas.
Segundo a AgRural, o Rio Grande do Sul, que planta mais tarde, "ainda não tem redução tão grande em função da estiagem, mas a perda de potencial já coloca sua produção abaixo de 10 milhões de toneladas".
"Daqui em diante, cada dia sem chuva tende a reduzir ainda mais o rendimento das lavouras gaúchas. Precipitações regulares nas próximas semanas, em contrapartida, favoreceriam as plantações que ainda estão em desenvolvimento vegetativo, e que representam cerca de metade da área de soja do Estado", pontuou a AgRural.
Na safra anterior, o Rio Grande do Sul -terceiro produtor de soja do Brasil- colheu um recorde de 11,6 milhões de toneladas.
CHUVAS NA COLHEITA
A colheita de soja já começou em Mato Grosso, Paraná e Goiás, observou a AgRural, indicando que, com o total colhido nesses três Estados, o Brasil colheu 1 por cento da área de soja da safra 11/12.
"Apesar das reclamações por causa das chuvas que caem no Centro-Oeste, o que se tem até agora é mais o temor de que as coisas piorem nas próximas semanas do que um atraso propriamente dito. Mato Grosso e Goiás relatam bons níveis de produtividade neste fase inicial dos trabalhos", afirmou a consultoria.
Espera-se que o Mato Grosso, principal produtor da oleaginosa do Brasil, colha um volume de cerca de 20 milhões de toneladas, próximo do recorde da temporada anterior, segundo a AgRural.
No Paraná, os primeiros lotes colhidos apontam para resultados ruins, já que a colheita começa pelo oeste, onde houve quebra pela estiagem.