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Albaugh aposta em produtos mais baratos e menor dependência de glifosato

Fabricante de genéricos revela estratégia


 

Após anunciar investimentos de mais de US$ 300 milhões para consolidar sua marca própria e ampliar sua atuação no Brasil, a empresa norte-americana de defensivos genéricos Albaugh revela sua estratégia para o País. A ideia, segundo seus executivos, é oferecer produtos mais baratos ao produtor brasileiro, diversificar o portfólio e diminuir sua dependência do glifosato.

Presente no Brasil desde 2005 por meio da marca Atanor, a Albaugh tem um portfólio atual baseado em 20 princípios ativos, os quais pretende ampliar para 26 até o fim de 2016. No mercado mundial, a fabricante teve 41% de suas vendas concentradas em herbicidas que têm o glifosato como princípio ativo.

“Hoje, há uma tentativa de reduzir a dependência de glifosato, por isso a necessidade de diversificação do nosso portfólio”, revela o presidente da Albaugh no Brasil, Renato Seraphin. “O Brasil passa por uma crise econômica, mas tem empreendedor querendo investir aqui. Com esses investimentos, a empresa se firma no Brasil. Nosso foco é produto de baixo custo para o agricultor”, adiantou.

O executivo explica que a atuação da empresa “será maior nas culturas de soja e milho” pelo perfil do portfólio da Albaugh. “Somos fortes na região Sul, mas temos a região do Cerrado para expandir nossos negócios”, diz Seraphin, ao revelar que a fabricante também planeja produzir defensivos biológicos e tratamento de sementes.

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