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Agricultores indianos que plantaram algodão transgênico Bollgard®, resistente a insetos, diminuíram de quatro a cinco vezes as aplicações de inseticidas, representando uma economia média de US$ 10 por hectare em 2004, quando comparados com aqueles que cultivaram variedades convencionais. Esta é a conclusão de uma pesquisa realizada pelo IMRB (Companhia Indiana de Pesquisas de Mercado) com cerca de 3 mil cotonicultores de 20 distritos indianos, nos estados de Andhra Pradesh, Karnataka, Tamil Nadu, Madhya Pradesh, Maharashtra e Gujarat.
Desenvolvido pela Monsanto com objetivo de proteger as lavouras do ataques de insetos e pragas, o algodão Bollgard® teve inserido em seu código genético, por meio da biotecnologia, o gene da proteína de Bacillus thuringiensis, uma bactéria encontrada naturalmente no solo e que tem ação inseticida contra insetos que atacam as lavouras. Com o uso desta tecnologia conhecida como Bt, as plantações de algodão ficam protegidas contra a lagarta alabama (curuquerê), a lagarta-da-maçã e a lagarta rosada.
O estudo, divulgado no início de abril, mostra também que a média de aplicações de inseticidas nas plantações de algodão Bollgard® foi de 1,7 vez, comparado com as 6,2 vezes necessárias em lavouras da variedade convencional. Segundo a IMRB, a economia dos produtores indianos com o uso da tecnologia Bt chegou a US$ 30 milhões (1,3 bilhão de rúpias indianas), graças às reduções no uso de inseticidas e de cerca de 80% dos gastos de produção.
O algodão Bollgard, de acordo com a pesquisa, foi plantado por cerca de 350 mil cotonicultores na Índia em 2004, em um total de 526 mil hectares, representando 18% do mercado indiano. Ainda segundo a pesquisa, as intenções de plantio indicam que esta fatia pode subir para 52% em 2005. A área total de cultivo de algodão na Índia é de 8,9 milhões de hectares.
No Brasil, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) aprovou, em março, o cultivo e a comercialização do algodão Bollgard®. A Monsanto agora aguarda os devidos registros da variedade nos órgãos competentes nos termos da Lei de Sementes (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) para que o produto seja comercializado no mercado nacional.
Segundo o CIB (Conselho de Informações sobre Biotecnologia), na China, onde o algodão Bt é cultivado em 3, 7 milhões de hectares, aplicam-se cinco vezes menos inseticidas nessas lavouras em relação às convencionais, o que é vantajoso também para o agricultor, que passa a ter condições de trabalho mais saudáveis.
O algodão resistente a insetos foi a terceira planta geneticamente modificada mais cultivada no mundo em 2004, com 9 milhões de hectares, correspondendo a 11% da área mundial de transgênicos, segundo dados do ISAAA (Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações de Agrobiotecnologia). As informações são da assessoria de imprensa da Monsanto.
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