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Alta nas cotações de café em NY eleva média mensal do arábica


Em janeiro, a média dos preços físicos do café arábica foi 3,6% superior à média mensal de dezembro, segundo o Indicador Cepea/Esalq. Isso se deve, principalmente, às altas verificadas na Bolsa de Nova York, que na maioria dos pregões operou sob influência das estimativas de queda de produção no Brasil e demais países, como os centrais e o Vietnã.

A valorização do café brasileiro proporcionou leve aumento da oferta do grão no mercado físico em janeiro, em comparação aos meses anteriores. Na outra ponta, os exportadores continuaram dispostos a adquirir o grão, enquanto as indústrias permaneceram fora do mercado, alegando que o preço da matéria-prima está muito alto. As torrefadoras compraram apenas o suficiente para atender as suas necessidades imediatas, sendo o produto adquirido de qualidade inferior, pois apresenta valor mais baixo.

Estima-se que, no curto prazo, o ritmo dos embarques nacionais deva desacelerar devido à típica redução dos negócios internacionais no início do ano. Alguns operadores do setor acreditam que o grão deve manter-se valorizado nos próximos meses, dada a proximidade da entrada da safra 2003/04, que tende a ser menor.

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