Alta no preço dos insumos afeta safra de inverno no RS
Faltando pouco mais de um mês para o início do plantio, produtores ainda buscam alento para iniciar a atividade
O aumento de 60% no preço dos insumos, registrado desde o início da safra tritícola do ano passado, será determinante na produção do grão no Estado neste inverno. Faltando pouco mais de um mês para o início do plantio, produtores ainda buscam alento para iniciar a atividade. Apesar dos promissores resultados com a comercialização da safra de verão, a preocupação está voltada para dificuldades como a obrigatoriedade de usar sementes fiscalizadas na contratação do Proagro e na necessidade básica de aplicar fertilizantes e adubos na lavoura.
Apesar de haver a projeção de aumento de 10% a 15% sobre os 830 mil hectares plantados no Rio Grande do Sul em 2007, a expectativa é de queda na rentabilidade. Conforme o assistente técnico da Emater, Athaídes Jacobsen, o agricultor não tem como repassar a elevação dos custos às indústrias. Por isso, diz, a probabilidade é que se reduza o volume de insumos, interferindo diretamente na qualidade do produto.
Para o chefe de Comunicação e Negócios da Embrapa Trigo, Osvaldo Vieira, o agricultor precisa ter muita cautela ao fazer a conta. O primeiro passo é focar o investimento, identificando as exigências do consumidor final dos produtos à base de trigo. "Está aumentando o consumo de cereais matinais, por exemplo", cita. Depois, o especialista orienta a trabalhar com uma variedade condizente com as condições de cultivo oferecidas. "Não adianta usar uma cultivar de alta produtividade que vai exigir muito investimento, que haverá frustração. Será uma economia sem sentido", ressalta. O coordenador da Comissão de Trigo da Farsul, Hamilton Jardim, cita opções como usar mais uréia e menos adubos. Mesmo assim, a projeção é de incremento em torno de 10% na área plantada neste inverno.
Apesar de haver a projeção de aumento de 10% a 15% sobre os 830 mil hectares plantados no Rio Grande do Sul em 2007, a expectativa é de queda na rentabilidade. Conforme o assistente técnico da Emater, Athaídes Jacobsen, o agricultor não tem como repassar a elevação dos custos às indústrias. Por isso, diz, a probabilidade é que se reduza o volume de insumos, interferindo diretamente na qualidade do produto.
Para o chefe de Comunicação e Negócios da Embrapa Trigo, Osvaldo Vieira, o agricultor precisa ter muita cautela ao fazer a conta. O primeiro passo é focar o investimento, identificando as exigências do consumidor final dos produtos à base de trigo. "Está aumentando o consumo de cereais matinais, por exemplo", cita. Depois, o especialista orienta a trabalhar com uma variedade condizente com as condições de cultivo oferecidas. "Não adianta usar uma cultivar de alta produtividade que vai exigir muito investimento, que haverá frustração. Será uma economia sem sentido", ressalta. O coordenador da Comissão de Trigo da Farsul, Hamilton Jardim, cita opções como usar mais uréia e menos adubos. Mesmo assim, a projeção é de incremento em torno de 10% na área plantada neste inverno.
