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Altas da soja chegam a R$ 5,00 no Sul

O Paraná tem acompanhado o Rio Grande do Sul


Foto: Divulgação

O mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul teve dia de alta gerais de até R$ 5,00/saca, sem nada de negócios, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Mercado volta a posições vistas antes das últimas quedas profundas. Esse processo não necessariamente significa que os negócios devam melhorar de forma expressiva, mas quantidades de manutenção já voltaram a ser escoadas. Apesar da evolução expressiva de preços, causada especialmente pela valorização dos prêmios que foram puxados pelo farelo, o negociante segue bastante apático”, comenta.

“No porto, boa valorização de R$ 5,00/saca, deixando a cotação do porto em R$ 190,50. No interior, de forma análoga ao porto, boas valorizações foram vistas, a maioria também nas bases de R$ 5,00/saca. Ijuí se valorizou em R$ 5,00/saca assim como Passo Fundo e Cruz Alta, os preços foram respectivamente a R$ 181,00, R$ 182,00 e R$ 181,00. Apenas Santa Rosa valorizou abaixo ao ganhar R$ 4,00/saca, e agora se posiciona a R$ 182,00, posição igualada a Cruz Alta”, completa a consultoria.

Santa Catarina, no entanto, tem preços em queda e não tem negócios. “Como já explicitado no relatório anterior, a situação de SC é bastante complicada, o mercado tende a variar entre manutenções consecutivas de preços e desvalorizações, parte disso sendo óbvio reflexo do foco em outras atividades que não a comercialização. Ademais, o produtor olha para valores acima de R$ 190,00 para dar andamento a qualquer intensão de venda, mas nas últimas duas semanas alcançar tais marcas se mostrou cada vez mais difícil. Ademais, São Francisco do Sul foi a R$ 180,00 após queda de R$ 5,00/saca”, indica.

O Paraná tem acompanhado o Rio Grande do Sul. “O mercado paranense se atenua e o dia traz preços positivos como resultado da expressiva valorização de Chicago. Ainda assim, não há qualquer indicío de que a situação dos negócios venha a evoluir por enquanto. O preço no porto está R$ 5,00/saca abaixo dos melhores valores vistos no mês passado e mesmo quando estes preços estiveram valorizados o fluxo de mercadorias estava muito baixo. Agora, com a aproximação do fim do ano, espera-se que o produtor espere por janeiro, se não mais adiante”, conclui.

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