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Alto volume de chuva impossibilita colheita 

No MATOPIBA, as chuvas beneficiaram o início da janela de plantio da oleaginosa


Foto: Arquivo

“O alto volume de chuvas registado no mês de janeiro para os estados do Sul, com destaque ao Paraná e Santa Catarina, impossibilitou o início dos trabalhos de colheita da soja no final de janeiro, acarretando em uma maior susceptibilidade a perdas de rendimento e de qualidade de grãos”. A informação foi divulgada pelo Sistema TEMPOCAMPO. 

Nesse cenário, os plantios mais tardios que se encontram ainda em estádios de floração e enchimento de grãos, em contraste, foram beneficiados, uma vez que tiveram sua demanda hídrica atendida. “No MATOPIBA, as chuvas beneficiaram o início da janela de plantio da oleaginosa, mas a grande variabilidade climática em janeiro deixou os produtores atentos, e o retorno das chuvas em fevereiro é esperado pelos produtores, para assegurar que projeções otimistas de produção da região sejam concretizadas. No Centro-Oeste, apesar da boa distribuição das chuvas, os volumes registrados foram espacialmente bastante variáveis, definindo um ambiente menos favorável que o da safra passada”, completa. 

“A safra de verão do milho no Rio Grande do Sul foi beneficiada pelas chuvas, mas houve atrasos na colheita em alguns municípios. A segunda safra de milho, no Mato Grosso, iniciou com ritmo lento devido ao atraso na colheita da soja. No estado do Paraná, o alto volume de chuvas junto aos dias nublados também tem provocado atrasos na colheita da soja e consequentemente no plantio da segunda safra de milho. No Mato Grosso, mesmo com alguns locais apresentando precipitações favoráveis, o plantio do algodão se mantém atrasado em relação à média das últimas 5 safras, devido ao atraso da colheita da soja”, conclui. 

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