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Amipa prevê alta de quase 50% na safra de algodão

Estimativa é da Amipa) que anuncia também crescimento na área plantada no Estado em 59,49%


A estimativa é da Associação Mineira dos Produtores de Algodão (Amipa), que anuncia também crescimento na área plantada no Estado em 59,49%, saltando de 15.846,5 hectares da safra anterior para atuais 25.274 hectares. O prognóstico da Amipa para a safra mineira de algodão representa 43,6 pontos percentuais a mais do que o aumento médio de 4,5% da produção nacional, estimado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Esse aumento previsto pela Amipa na produção corrobora o trabalho de fomento da Amipa ao plantio do algodão dentro do Estado. Alicerçada pelo Proalminas – Programa de Incentivo à Cultura do Algodão do Estado de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e dos Sindicatos das Indústrias Têxteis, a Amipa aprovou no ano passado uma série de ações estratégicas visando ao incentivo ao plantio de algodão.

“Apoiamos empreendedores que estão instalando usinas de beneficiamento de algodão; concebemos projetos próprios para construção de algodoeiras em regiões carentes de unidades de beneficiamento; executamos instalação de conjuntos de irrigação por gotejo para a agricultura familiar norte mineira; e acompanhamos de perto os novos associados – até então apenas produtores de grãos e agora cotonicultores”, disse o diretor executivo da Amipa, Lício Augusto Pena de Sairre.

Além das ações citadas por Lício Pena, a Amipa já atua no sentido de fornecer aos produtores associados apoio em diversas frentes de trabalho. Nas áreas tecnológica e biotecnológica, mantém ativos em sua filial instalada em Uberlândia, como a Central de Classificação de Fibra de Algodão (Minas Cotton) e a Fábrica de Produtos Biológicos (Biofábrica), atuando, respectivamente, na avaliação da fibra do algodão produzida no Estado e na produção de agentes biológicos para controle de pragas nas lavouras mineiras.

Na outra ponta, lidera importantes projetos técnicos dedicados ao trabalho de monitoramento de pragas na cotonicultura e culturas de rotação; pesquisa de novos manejos; supressão do bicudo-do-algodoeiro (principal praga do algodão), por meio da doação e subsídios para compra de insumos e de instrumentos de monitoramento e controle populacional de pragas; controle fitossanitário; fomento de práticas socioambientais e certificação do algodão; oferta de treinamentos e capacitação constante de proprietários, agrônomos, técnicos e funcionários das fazendas envolvidas com a produção de algodão.

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