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Análise Agrolink: Soja dispara puxada pelo contrato de Julho

O spread de julho/novembro atingiu uma nova máxima




A Bolsa de Cereais de Chicago registrou nesta sexta-feira (17.05) alta de 22 centavos de dólar no preço da soja nos contratos de Julho deste ano, que foi negociado em até dois dígitos no dia. O spread de julho/novembro atingiu uma nova máxima, com os mercados de negociação à vista firmes no interior dos Estados Unidos e forte demanda por farelo. 


Traders observaram sinais de compras técnicas ao meio-dia, o que também ajudou a soja a subir. As margens de esmagamento mantiveram-se firmes em várias áreas dos EUA, o que fortaleceu contratos de safras passadas em relação à nova. Além disso, uma certa quantidade de prêmio de risco foi adicionada devido à incerteza quanto ao tempo de duração da greve dos portuários no Brasil, após o governo aprovar uma nova legislação para o setor na quinta-feira (16.05). 

O USDA anunciou esta manhã que exportadores privados venderam 120 mil toneladas de soja dos EUA para a China na campanha 13/14, além de 138.000 toneladas para um destino desconhecido. Além disso, 18 mil toneladas foram vendidas para destinos desconhecidos na campanha 12/13 e 120 mil toneladas para 13/14. 


Um bem conceituado analista de grãos ouvido pelo CME Group estima a área plantada de soja em 78,3 milhões de hectares, acima dos 77 milhões previstos anteriormente pelo USDA, de 77,1 milhões. A produtividade foi estimada em 43,9 bushels por acre, abaixo da estimativa do USDA de 44,5 bushels por acre. Muitos no mercado esperam uma queda na área plantada de milho no próximo relatório do USDA, dado o início tardio do plantio e, como resultado, os agricultores provavelmente substituindo vários hectares de milho por soja.

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