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Análise confirma ferrugem da soja na região de fronteira do MS


Em análise realizada por consultoria particular, através de pedido formulado por um produtor da região, foi detectada ferrugem da soja em lavouras nos municípios de Ponta Porã e Antonio João, em Mato Grosso do Sul. A Empresa Ciarama, revendedora de produtos agrícolas, através do engenheiro agrônomo Edson Ribeiro, efetuou coletas, acabando por detectar a doença em lavouras da região. A própria empresa vem alertando os produtores da fronteira, no sentido de tomar medidas para que a doença não se alastre. As primeiras evidências da doença surgiram no Assentamento Itamarati, após a Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias ter efetuado análise e, em um primeiro momento, confirmado o aparecimento da ferrugem. No entanto, poucos dias após, a gerência da Embrapa em Dourados negou a existência da doença, fato negado por técnicos do curso de Agronomia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, que também estiveram no assentamento para coleta e posterior análise. A doença foi encontrada em duas propriedades rurais na região. Em uma delas, a soja está em estágio R3 - formação dos \"canivetes\". No município de Ponta Porã a doença também foi detectada anteontem, com a soja em estágio \"pós-florescimento\", conforme informaram os técnicos. A empresa esclarece que estas foram as primeiras áreas em que seus consultores detectaram a presença da doença na região e que, de acordo com o que se tem percebido a nível de campo, à medida que a soja chega ao seu florescimento, a doença tem se manifestado com maior intensidade. Desta forma, conforme afirmou Valdinei Aparecido de Oliveira,o objetivo é conscientizar os agricultores da região através de informações em tempo hábil para as medidas preventivas recomendadas para controle da doença sejam tomadas o quanto antes. Valdinei Aparecido informou nesta quinta-feira (16-12) que a ferrugem da soja pode provocar prejuízos consideráveis na lavoura, reduzindo em torno de 70% da produção. No Mato Grosso, lembrou, lavouras atingidas pela doença tiveram redução. A produção em 200, que atingiu 55/56 sacas hectare, no ano passado a produção chegou a 8 sacas/há devido a doença.

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