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Aos 40 anos, soja brasileira tem mais vigor do que nunca


O ciclo econômico da soja começou no início da década de 70. Está completando 40 anos, aproximadamente a mesma duração dos tempos áureos do café – que partiram dos anos 30 até 1975. No entanto, o cenário econômico para a cultura é totalmente oposto ao que levou à derrubada de boa parte dos cafezais na década de 70.


O período classificado como ciclo da madeira – 1885 a 1945 – foi 20 anos maior que o da sojicultura. A soja brasileira pode ser considerada jovem também em relação ao ciclo da erva-mate, que durou cem anos, até cerca de 1930.

Os sojicultores expandem a produção em todo o país e seguem as indicações do mercado internacional de commodities, que bateu recordes de preços em 2008 e se mantém aquecido. “Hoje os preços oscilam em altos patamares. Não há possibilidade de as cotações retornarem às marcas de 2006, por exemplo, quando um bushel de soja valia entre US$ 5 ou US$ 6 e o de milho US$ 3. Nesta época, o sonho dos produtores era negociar a saca a US$ 30, que é o preço atual na Bolsa de Chicago”, afirma o pesquisador da Embrapa Amélio Dall´Agnol, técnico da Embrapa.

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