AP prepara sistema de vigilância para diminuir desmatamento na Amazônia
Estado estuda proposta para ter centro de geoprocessamento de imagens e implementação de programa para prevenção de desmatamento e queimadas
Estado estuda proposta para ter centro de geoprocessamento de imagens e implementação de programa para prevenção de desmatamento e queimadas
Com o objetivo de reduzir o desmatamento na região amazônica, o Governo do Amapá estuda a implantação de um centro de geoprocessamento, cujas atividades serão o monitoramento da cobertura vegetal do Estado, utilizando tecnologias mais eficientes, como imagens de satélite. Também está prevista a implementação do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas do Estado do Amapá (PPCDAP).
Os recursos serão oriundos de recursos de emendas parlamentares e do Fundo Amazônia, que será financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES).
Durante o ano de 2011, foram realizadas ações de fiscalização pela Polícia Federal e IBAMA, bem como, ações do Batalhão Ambiental, conjuntamente com o Imap (Instituto Estadual de Ordenamento Territorial de Meio Ambiente do Amapá). As ações foram realizadas nos municípios para combater o comércio ilegal de madeira.
“O Amapá aumentou sua capacidade de licenciamento ambiental, o que coibiu o número de atividades ilegais e informais. Isso também contribuiu para diminuir o desmatamento no Estado”, disse Mauricio Oliveira de Souza, diretor-presidente do Imap.
No Amapá, 72% das áreas de floresta são formadas por áreas protegidas - sendo 19 Unidades de Conservação (62%) e cinco unidades de Terras Indígenas (10%).
O Governo do Estado do Amapá, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA), apresentou neste ano um relatório segundo o qual as áreas desmatadas no Amapá correspondem a aproximadamente 240.679,32 hectares, levando-se em consideração desmatamentos ocorridos até 2010.
Somadas à área destinada à silvicultura, que corresponde 156.751 hectares, tem-se um total de áreas alteradas no Estado de aproximadamente 397.430,32 hectares, o que representa 2,78% do Amapá.
O mesmo relatório aponta para uma redução da taxa de incremento do desmatamento em 2010, e indica para uma tendência de redução em 2011, o que está em consonância com os números do governo federal.
De acordo com números divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o desmatamento na Amazônia entre agosto de 2010 e julho de 2011 foi o menor registrado desde 1988, ano em que o governo federal começou a monitorar a situação.
No período, o desmate atingiu 6.238 quilômetros quadrados, ante 7 mil nos 12 meses imediatamente anteriores, o que corresponde a uma queda de 11%.
Houve diminuição do desmatamento em todos os estados da região amazônica, exceto em Mato Grosso (20% de aumento) e Rondônia, onde a área destruída dobrou.
O Pará teve a maior área desmatada (2.870 quilômetros quadrados), seguido de Mato Grosso (1126), Rondônia (869), Amazonas (526), Maranhão (365), Acre (271), Roraima (120), Amapá (51) e Tocantins (40).
Com o objetivo de reduzir o desmatamento na região amazônica, o Governo do Amapá estuda a implantação de um centro de geoprocessamento, cujas atividades serão o monitoramento da cobertura vegetal do Estado, utilizando tecnologias mais eficientes, como imagens de satélite. Também está prevista a implementação do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas do Estado do Amapá (PPCDAP).
Os recursos serão oriundos de recursos de emendas parlamentares e do Fundo Amazônia, que será financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES).
Durante o ano de 2011, foram realizadas ações de fiscalização pela Polícia Federal e IBAMA, bem como, ações do Batalhão Ambiental, conjuntamente com o Imap (Instituto Estadual de Ordenamento Territorial de Meio Ambiente do Amapá). As ações foram realizadas nos municípios para combater o comércio ilegal de madeira.
“O Amapá aumentou sua capacidade de licenciamento ambiental, o que coibiu o número de atividades ilegais e informais. Isso também contribuiu para diminuir o desmatamento no Estado”, disse Mauricio Oliveira de Souza, diretor-presidente do Imap.
No Amapá, 72% das áreas de floresta são formadas por áreas protegidas - sendo 19 Unidades de Conservação (62%) e cinco unidades de Terras Indígenas (10%).
O Governo do Estado do Amapá, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA), apresentou neste ano um relatório segundo o qual as áreas desmatadas no Amapá correspondem a aproximadamente 240.679,32 hectares, levando-se em consideração desmatamentos ocorridos até 2010.
Somadas à área destinada à silvicultura, que corresponde 156.751 hectares, tem-se um total de áreas alteradas no Estado de aproximadamente 397.430,32 hectares, o que representa 2,78% do Amapá.
O mesmo relatório aponta para uma redução da taxa de incremento do desmatamento em 2010, e indica para uma tendência de redução em 2011, o que está em consonância com os números do governo federal.
De acordo com números divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o desmatamento na Amazônia entre agosto de 2010 e julho de 2011 foi o menor registrado desde 1988, ano em que o governo federal começou a monitorar a situação.
No período, o desmate atingiu 6.238 quilômetros quadrados, ante 7 mil nos 12 meses imediatamente anteriores, o que corresponde a uma queda de 11%.
Houve diminuição do desmatamento em todos os estados da região amazônica, exceto em Mato Grosso (20% de aumento) e Rondônia, onde a área destruída dobrou.
O Pará teve a maior área desmatada (2.870 quilômetros quadrados), seguido de Mato Grosso (1126), Rondônia (869), Amazonas (526), Maranhão (365), Acre (271), Roraima (120), Amapá (51) e Tocantins (40).