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Apesar da crise, Síria teve bom ano agrícola em 2011

Produção de milho superou 400 mil toneladas


Damasco (Prensa Latina) Síria, maior produtor de cominho do mundo e um dos principais de pistache e azeite de oliva, teve um bom ano agrícola durante 2011, segundo cifras oficiais.

Em reunião com os chefes das câmeras de agricultura e os membros do Conselho da Federação de Câmeras, o ministro deste importante ramo para o país, Riad Hijjad, afirmou que apesar dos críticos acontecimentos e o efeito das sanções, Síria fechou um bom ano agrícola.


Reflexo disso é que a produção de beterraba na produção de açúcar, que atingiu um milhão 785 mil toneladas, a de milho superou 400 mil toneladas, enquanto o ministério adquiriu de produtores 2,8 milhões de toneladas de trigo e 638 mil de algodão, citou a agência de notícias SANA.

A boa frequência de chuvas contribuiu a um alto rendimento das colheitas de vegetais como tomate, verduras, bem como as de frutas em particular cítricos, uvas e maçãs.

Como média, a agricultura abarca 25 por cento do Produto Interno Bruto da Síria, enquanto a indústria na qual se inclui a extração de petróleo e gás natural contribui outro 25 por cento. O resto dividem-lhe o comércio interno e externo, as finanças, a construção, o transporte e os serviços.

No entanto, o setor agrícola brinda a maior quantidade de emprego ao acolher 26,1 por cento da força trabalhista do país, enquanto a indústria recebe 13,6 por cento; a construção, 11,1, e o resto dos ramos econômicos 49,2 por cento.

As principais produções da agricultura são azeitonas e o azeite de oliva, vegetais e frutas particularmente cítricos, cereais (trigo, açúcar de beterraba, algodão e cevada), gado e produtos carnes e avícolas.

Em 2011, o rendimento da colheita de oliva superou o milhão de toneladas e o de azeite as 175 toneladas, indicou o ministro Hijjad, que destacou que o superávit destes produtos se exportará ao Irã e a alguns países da América Latina, em particular, à Venezuela.


Referente à comercialização da produção agrícola excedente, Hijjad apontou que seu ministério busca a cooperação com outras partes para encontrar mercados alternativos.

Referiu que se assinou um contrato com o Irã para exportar 60 mil toneladas de cítricos, e 58 por cento dos produtos do campo se exportam ao Iraque.

Antes de explodir a crise e as sanções impostas pelos Estados Unidos e a União Europeia, o volume das exportações sírias se repartiam em 20,9 por cento para nações árabes, 57,1 a países europeus, 11,6 fluía para Ásia e 4,2 por cento para a América, inclusive os Estados Unidos e Canadá.

O resto das vendas ao exterior terminava em outros mercados como o russo e de nações euroasiáticas.

Agora as autoridades buscam mercados alternativos em especial para onde dirigir os produtos que fluíam tradicionalmente para a Europa ocidental.

Não obstante, o servidor público avaliou alternativas para superar as dificuldades que aqueja à esfera agrícola em algumas províncias em consequência das circunstâncias que está atravessando o país devido à hostilidade externa e a violência terrorista, agudizada a partir do exterior.

Em sua análise teve em conta também vias para garantir o apropriado uso dos recursos disponíveis, e chamou às câmeras de agricultura a coordenar os esforços com o ministério e outras instituições para desenvolver este importante setor.

Assegurou que o Governo proporcionará os fertilizantes conforme com as necessidades da cada região, e incrementará a quantidade de forragem subsidiado aos pecuaristas.

Exemplificaram que a Empresa Estatal de Forragem comprou 120 mil toneladas de milho amarelo para reparti-las entre os criadores a preços subsidiados.

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