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Apesar de aceno chinês, soja não decola nos EUA

Avanço do coronavírus ainda segura altas maiores


Foto: Nadia Borges

O preço da soja na Bolsa de Cereais de Chicago registrou na quinta-feira (06.02) alta de 1,00 ponto no contrato de Março/20, fechando em US$ 8,81 por bushel. Os demais vencimentos em destaque da commodity na CBOT também fecharam a sessão com valorizações entre 0,25 e 1,00 ponto.

Os principais contratos futuros tiveram mais uma sessão de ligeiros ganhos no mercado norte-americano da soja, com o avanço do coronavírus ainda segurando altas maiores. “A China anunciou que, a partir de 14 de fevereiro, reduzirão à metade as tarifas adicionais estabelecidas em Setembro passado. Ainda que este elemento seja altista e tenta promover o comércio entre ambos os países, chega em um momento em que causa pouco impacto”, apontam os analistas da T&F Consultoria Agroeconômica.

De acordo com a ARC Mercosul, os chineses avançaram com a Fase 1 do Acordo Comercial, cortando tarifas sobre uma gama de US$ 75 bilhões de produtos estadunidenses: “Entretanto para a soja, a barreira tarifária será reduzida em apenas 2,5%, caindo de 30% para 27,5% a partir do dia 14 de fevereiro. Na carne suína dos EUA a tarifa será ajustada para 55%, contra 60% atualmente”. 

“Apesar do otimismo renovado diante do cumprimento chinês no pacto político com os norte-americanos, os ajustes para a soja foram insignificantes para o atual cenário de importação. Nos atuais patamares, o Brasil continua possuindo a oleaginosa mais barata para exportação. A demanda chinesa continuará concentrada para o grão brasileiro, mesmo diante da vigência da Fase 1 do Acordo. Já para a carne suína, a commodity para exportação dos EUA possui as ofertas mais baratas dentre todas as origens de oferta mundial”, concluem os analistas.

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