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Apicultor é reconhecido como produtor de alimentos

Mel produzido hoje na região de Carazinho é de excelente qualidade


A data de 18 de outubro é destinada atividade de apicultura. Mel produzido hoje na região de Carazinho é de excelente qualidade
 
A apicultura vem se firmando como uma boa alternativa de investimentos para quem busca agregar renda nos ganhos familiares. Ela pode estar inserida dentro da própria propriedade rural ou em locais cedidos por terceiros para a exploração da atividade. O mel, além de um excelente alimento, é apontado como fonte natural para uma vida mais saudável. Hoje a apicultura está inserida dentro das alternativas de ganhos financeiros, para quem gosta da atividade que tem recebido importantes avanços na área tecnológica. Atualmente, os modernos equipamentos auxiliam o apicultor no momento mais complexo, que é aquele do contato com as colméias. A última década tem sido importante para quem está na atividade, pois o apicultor passou e ser reconhecido como um trabalhador que faz parte da cadeia produtiva de alimentos. O consumidor também passou a ser mais exigente dando preferência para a compra do produto natural.
Em Carazinho a atividade de apicultura conquistou espaço maior a partir da criação da União Carazinhense de Apicultores (Ucapi), que foi formada há 12 anos. Atualmente a entidade conta com 10 integrantes, que já ultrapassaram a uma produção anual de 20 toneladas de mel. O presidente da Ucapi, José Pizutti destaca a região com potencial para a produção do mel. “Aqui temos as florações das produções agrícolas como, por exemplo, a canola, trigo e cevada e também matas nativas que ajudam a manter a alimentação das abelhas”, disse o dirigente.

A redução de defensivos agrícolas, em função da transgenia, acabou reduzindo os riscos de morte das abelhas que se alimentavam da floração da produção agrícola. A pulverização com utilização de aviões agrícolas ainda causa algum tipo de transtornos para a atividade.

De acordo com o presidente da união dos apicultores, a atividade exige os mesmos cuidados e serviços que são direcionados para outros meios de renda. “Cuidamos das colméias como um produtor zela pela sua lavoura de grão. A finalidade de boa produtividade está em todas as atividades econômicas”, disse Pizutti.
 
De acordo com o agrônomo do escritório regional da Emater-RS, de Passo Fundo, Ivan Guarientti, na região existem entre 18 e 20 mil colméias que garantem uma produção anual de 350 a 360 toneladas do produto. Segundo ele, em média a produtividade é de 15 quilos de mel por colméia. “Temos aqueles que já estão conseguindo produzir até 18 quilos do alimento por colméia”, disse o agrônomo. Entre os problemas, que os apicultores enfrentam, ele cita a dificuldade de aplicarem na atividade a tecnologia existente no mercado hoje. Outro detalhe salientado está relacionado ao clima da região que, quando registra chuvas em excesso acaba prejudicando a produção do mel. “Estamos percebendo a falta de interesse dos jovens na atividade de apicultura”, concluiu.

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