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Apicultores do Pará realizam congresso no Marajó

Capacitação e Desenvolvimento Sustentável é o tema do maior evento da cadeia produtiva apícola da Amazônia, realizado de 03 a 06 de dezembro, no município de Soure, no Marajó


Capacitação e Desenvolvimento Sustentável é o tema do maior evento da cadeia produtiva apícola da Amazônia, realizado de 03 a 06 de dezembro, no município de Soure, no Marajó. O Apipará foi criado há oito anos para estimular o crescimento do setor apícola no estado, gerar oportunidades e proporcionar o conhecimento necessário para o sucesso dos empreendimentos no campo.

Nesse tempo, o Pará se consolidou como o maior produtor de mel da região amazônica, com uma produção de 1.100 toneladas e com mais de três mil produtores atuando no setor. "A produção de mel no Estado cresceu mais de 1000% nos últimos oito anos", informa Gerson de Morais, presidente da Federação das Associações dos Apicultores do Pará (Fapic). O mel é produzido em quase todos os municípios paraenses, 95% por produtores familiares. O município de Capitão Poço, no nordeste do Estado, é o maior produtor, com 15% da produção total do estado.

O Apipará reúne o VIII Congresso Paraense e o I Seminário da região do Marajó de Apicultura e Meliponicultura e a I Feira de Mel de Soure no Parque de Exposição Agropecuária de Soure. Com ampla programação de debates sobre as possibilidades de desenvolvimento da produção de mel no estado, o evento vai expor máquinas, equipamentos, insumos, mel e outros produtos e subprodutos apícolas.

O mel paraense, destacado pelo sabor diferenciado, é vendido principalmente para as farmácias de manipulação, supermercados e entrepostos que absorvem 90% da produção, que ainda é insuficiente para atender à demanda do estado. Mas, uma parte do produto já é exportada para São Paulo, na forma de mix, produtos energéticos à base de mel e açaí. A perspectiva dos produtores é um crescimento de 30% nos próximos três anos.

A apicultura se caracteriza pela criação de abelhas com ferrão, que são as africanizadas, rústicas, resistentes às variações climáticas e altamente produtivas. É preciso critérios técnicos para lidar com elas porque são bastante agressivas. A meliponicultura é a criação de abelhas sem ferrão, nativas das Américas e são de várias espécies. As informações são de assessoria de imprensa.

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