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Após chuvas, pico de safra de batata deve ocorrer em abril

As chuvas na praça mineira durante quase todo o mês impediram a colheita de grande parte da área


Ao contrário do esperado por agentes, não houve pico de safra de batata na região do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba em março. As chuvas na praça mineira durante quase todo o mês impediram a colheita de grande parte da área que deveria er sido ofertada no correr de março. Dessa orma, o pico de safra foi deslocado para abril, o ue influenciou no escalonamento da oferta, uma ez que a previsão era de que a área colhida em
março fosse o dobro da de abril. Em março, 30% a área foi colhida, ao passo que a estimativa inicial
apontava 45%. Agora, agentes acreditam que, té o final de abril, 40% da área esteja colhida.

Este deslocamento do calendário, aliado à quebra e produção no Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, elevou os preços da batata em março. Além disso,  melhora na qualidade também influenciou o aumento nos preços no período. A batata especial tipo ágata nas beneficiadoras teve média de R$ 35,57/sc de 50 kg em março, valor 47% superior à de fevereiro. O aumento nos preços em março rouxe alívio para muitos produtores, que, durante
quase toda a safra, negociaram a batata a preços baixo dos custos.

Sul de Minas encerra safra das águas com baixa rentabilidade 
 
A safra das águas do Sul de Minas Gerais foi praticamente finalizada em março, restando apenas 5% da área para ser colhida em abril. Desde  início da temporada, a qualidade da batata foi prejudicada pelo excesso de chuva, que ocasionou pele escura. No entanto, a produtividade foi elevada: 35 toneladas por hectare durante a safra.

A baixa qualidade, aliada ao excesso de oferta, pressionou os valores pagos aos produtores, tornado a safra menos rentável. De dezembro/10 a março/11, o valor médio pago ao produtor mineiro na roça, ponderado pelo calendário de colheita, oi de R$ 18,70/sc de 50 kg.

Chuvas atrasam lantio das secas

O plantio da safra das secas foi atrasado o Paraná e no Sudoeste Paulista por conta das huvas em fevereiro. No Paraná, o plantio atrasou quase um mês, conforme relatos de produtores da região. Até o fim de fevereiro, o comum seria o cultivo de 90% da safra, mas apenas 60% da área foi concluída. Assim, os 40% restantes foram plantados em março. As precipitações também elevaram a incidência de doenças, como requeima e canela-preta. Agora, a preocupação de agricultores paranaenses está relacionada à possibilidade de geadas a partir de abril.
 
Quanto ao Sudoeste Paulista, a estimativa era de que as atividades de campo atingissem 20% da área em fevereiro, mas apenas 5% foi cultivado. Com isso, houve concentração ainda maior do plantio em março (80%
da safra) e, em abril, as atividades seguem para o fim, com os 15% restantes. Apesar desse atraso,  calendário de colheita não deverá ter muitas lterações. Assim, a oferta da batata em maio deve er menor, como geralmente é observado para  período, com a previsão de colheita de 5% da rea. Já o pico de oferta está previsto para junho e,
com o ligeiro atraso do plantio, a disponibilidade este ano, especificamente, deve ser ainda maior.

O encerramento da safra está previsto para julho.  clima e o andamento do mercado, no entanto, odem adiar ou atrasar o volume ofertado no correr a safra – para esta temporada, é mais provável que ocorra atraso.

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