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Aprosoja-GO discute demandas ambientais e de crédito com o governo federal

Padilha afirmou que ruralistas e ambientalistas precisam se entender e sinalizou alterações no projeto de licenciamento ambiental


Padilha afirmou que ruralistas e ambientalistas precisam se entender e sinalizou alterações no projeto de licenciamento ambiental

O presidente da Aprosoja-GO, Bartolomeu Braz Pereira, participou nesta terça-feira (25) da reunião-almoço com a Frente Parlamentar do Agronegócio (FPA) e o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, em Brasília. Os representantes do agro e os parlamentares se posicionaram fortemente sobre as dificuldades do setor na relação com o Ministério do Meio Ambiente, em que têm enfrentado certa ideologia do ministro Sarney Filho em temas importantes, como a revisão do Código Florestal e o recente anúncio de ampliação da moratória da soja para as áreas de Cerrado – Sarney Filho disse, na última semana, que o ministério vai monitorar o desmatamento também nesse bioma a partir de março de 2017.

Padilha afirmou que ruralistas e ambientalistas precisam se entender e sinalizou algumas alterações no projeto sobre as novas regras de licenciamento ambiental, como a dispensa de licenças para algumas atividades agropecuárias.

Em outra agenda, Bartolomeu e o presidente da Aprosoja-MT, Endrigo Dalcin, foram recebidos por diretores do Banco do Brasil. A Aprosoja questionou a cobrança de 0,5% que tem sido feita para analisar as propostas de custeio e investimento. O banco informou que tem direito de cobrar esse valor, pois consta em uma normativa do Manual de Crédito Rural (MCR), e que para alterá-la, a Aprosoja precisa solicitar ao Conselho Monetário Nacional (CMN).

A Aprosoja também solicitou mais rapidez na análise e efetivação das prorrogações de dívidas, para evitar que o produtor fique negativado, e a desburocratização do acesso ao crédito, pois mesmo quem já conseguiu prorrogar seus contratos não está conseguindo financiamento, ainda que apresente garantias reais. Bartolomeu frisou a necessidade de se resolver tais demandas com urgência, pois o produtor precisa desses recursos para iniciar ou dar continuidade ao plantio da safra.

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