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Aprosoja quer solucionar logística e transporte para o MT

A decisão da Aprosoja em ser parceira nesta empreitada, que buscará investimentos de aproximadamente R$ 2,45 milhões, ocorreu durante a reunião da Comissão de Tributação e Logística da entidade


A Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja) vai participar tecnicamente de dois importantes projetos que visam propor soluções de logística e transporte para o Estado de Mato Grosso. A associação tornou-se parceira e engrossou o coro de instituições que estão capitaneando recursos junto à concorrência pública do Ministério da Ciência e Tecnologia, via Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), para a realização de um diagnóstico da atual situação da logística e do transporte no Estado.

A decisão da Aprosoja em ser parceira nesta empreitada, que buscará investimentos de aproximadamente R$ 2,45 milhões, ocorreu na última quarta-feira (29.08), durante reunião da Comissão de Tributação e Logística da entidade. Na ocasião, o consultor da Interocean, Marcos C. de Araújo, apresentou um esboço dos dois projetos para os participantes da comissão, entre eles, o presidente Nadir Sucolotti.

O projeto Análise dos Sistemas Logísticos e de Transportes do Corredor Noroeste fará o diagnóstico da região, com atenção à questão da complementação do asfaltamento da BR-163 até Santarém e a implantação da navegação no trecho Guaporé - Mamoré - Madeira, com as operações das eclusas nas UHE"s no rio Madeira.

Já o projeto Análise dos Sistemas Logísticos e de Transportes do Corredor Centro-Oeste estudará saídas para o escoamento das safras de grãos oriundas da região Centro-Oeste, com principal destino para o porto de Santos (SP) e alternativamente para o porto de Sepetiba (RJ). Entretanto, sua área de influência também abrange o Estado do Paraná, existindo como alternativa estudos para o escoamento da safra os portos de Paranaguá (PR) e São Francisco do Sul (SC) e o porto de Vitória (ES).

"A nossa idéia é levantar a situação real de hoje, quais são as opções, os problemas e as características do que temos hoje em termos de infra-estrutura e logística, para podermos divulgar aos produtores, auliando-os na tomada de decisão estratégica. Além disso, vamos procurar fazer, durante os dois anos do projeto, uma projeção de opções, tendo em vista a questão do aumento na produção e novos troncos logísticos", destacou o consultor da Interocean.

Além da Interocean, os projetos foram desenhados por um conjunto de instituições de excelência e universidades públicas. Entre elas estão a Universidade de São Paulo (USP) e as Federais, do Paraná (UFPR), do Mato Grosso do Sul (UFMS), de Santa Catarina (UFSC), de Brasília (UNB) e do Rio de Janeiro (UFRJ).

"Ter os resultados desses estudos é de extrema importância para a classe produtora. Em ambos os projetos, a Aprosoja atuará como interveniente técnica e, neste primeiro momento, não precisará investir recursos financeiros", lembrou o gerente de projetos da Aprosoja, Alessandro Donatto. Ao final da reunião a Aprosoja assinou duas cartas de compromisso, para oficializar sua participação. Agora, o projeto aguarda aprovação do Ministério, que deve ocorrer até o final deste mês. As informações são da assessoria de imprensa da Aprosoja.

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