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Aprossul prevê safra com 50% de transgênico

A economia de R$ 100,00 a R$ 200,00, em um custo hoje de R$ 1,5 mil por hectare plantado, seria o principal estímulo


Para a Aprossul (Associação dos Produtores de Mato Grosso do Sul) a próxima safra de soja, 2005/2006, deve ser de 50% de grão geneticamente modificado. O presidente da entidade, Carmélio Romano Roos, acredita que a oferta de sementes brasileiras de soja transgência seja de apenas 10% do total, o que em Mato Grosso do Sul significaria algo em torno de 300 mil sacos de 40 quilos. O restante, ou seja, a maioria, deve continuar sendo as chamadas “maradonas”, que são sementes clandestinas, procedentes da Argentina ou salvas já de safras anteriores.

da soja transgênica. Além disso agora os produtores estarão amparados pela Lei de Biossegurança, já aprovada. Neste ano, declarados oficialmente, são 220 mil hectares plantados, mas Carmélio acredite que esse número chegue a 600 mil, considerando as áreas que têm o produto transgênico de forma clandestina, o que equivale a 30% da área plantada no Estado.

A opção pelo menor custo se fortalece por conta da crise no setor agrícola, assolado por baixos preços a altos custos de produção. A isso se soma a frustração da safra por conta da estiagem e perdas em termos de qualidade. A venda de grãos verdes está gerando deságio de até 30% ao produtor. Para Carmélio a culpa não é só do veranico. “O clima não mudou tanto, variedades que nunca apresentaram o problema estão apresentando agora”, diz. Para ele a aplicação de fungicidas, especialmente para controle de ferrugem, pode estar afetando a qualidade das plantas.

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