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Aracruz Celulose vai investir R$ 150 milhões na unidade em Guaíba (RS)



O diretor-presidente da Aracruz Celulose, Carlos Aguiar, confirmou nesta quinta-feira (15-09) ao governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, investimento de R$ 150 milhões na unidade gaúcha da empresa, em Guaíba. Os recursos serão aplicados na modernização da fábrica, incrementando o desempenho e os cuidados ambientais.

Do total, R$ 50 milhões serão investidos em florestamento, melhorando o material genético das árvores distribuídas em 40 mil hectares no Estado. Com o aprimoramento tecnológico dos equipamentos, a capacidade de produção passará de 400 mil toneladas de celulose para 430 mil toneladas. Serão gerados 500 empregos temporários durante os 16 meses de implantação do projeto e 100 permanentes depois de concluído. "Sinto que, com o anúncio de hoje, novos investimentos poderão ser feitos", afirmou Rigotto. A empresa também investe em logística, propiciando maior segurança no transporte de toras.

Aguiar confirmou que está em estudo a implantação de uma nova fábrica no RS. A Aracruz já investiu R$ 60 milhões no Estado, desde que adquiriu a planta de Guaíba, no ano passado, por US$ 567 milhões. "Isso demonstra nossa confiança no Rio Grande do Sul e no governo", frisou o executivo. Segundo ele, foi fundamental para a definição da nova aplicação o convênio de financiamento, assinado em julho deste ano, entre a Caixa RS e produtores florestais, para a ampliação em 5 mil hectares da base florestal fornecedora da empresa, que até então só utilizava matéria-prima de suas propriedades. Graças ao aumento da área plantada, será possível ampliar a capacidade em 30 mil toneladas.

Florestamento

A Aracruz já trabalhava com parcerias nos outros estados onde atua, iniciando agora o sistema no RS, viabilizado pelo Programa de Financiamento Florestal Gaúcho (Proflora - Caixa RS), aumento da oferta de matéria-prima com vistas ao desenvolvimento da cadeia produtiva de origem florestal no Rio Grande do Sul. A contribuição dos produtores, com a ampliação foi fundamental. "Um dos nossos projetos de desenvolvimento para a Metade Sul é o florestamento", ressaltou Rigotto.

O governador salientou que outro ponto favorável à instalação de nova unidade no Estado é o crescimento na demanda por celulose no mundo, especialmente no mercado chinês.

Segundo Carlos Aguiar, o consumo per capita de papel na China passará de 28 para 40 quilos nos próximos 10 anos. Atualmente, a empresa produz 2,4 milhões de toneladas de celulose por ano. Para cada 1 milhão de toneladas, são necessários 200 mil hectares plantados, daí a importância do investimento feito no Estado na ampliação da base florestal.

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