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Área da Agrishow terá novos eventos, diz gerente da feira

Cessão do local por 30 anos, pelo governo estadual, permite mais investimentos e também eventos


Cessão do local por 30 anos, pelo governo estadual, permite mais investimentos e também eventos

O acesso viário à área da Agrishow, as duas novas entradas e a aproximação de estandes de produtos similares são exemplos da gestão do paulistano José Danghesi Júnior, gerente-geral da Agrishow desde a feira de 2008. Ele é executivo da Reed Alcantara, empresa realizadora do evento, que termina nesta sexta-feira (6) em Ribeirão Preto.


Formado em Administração de Empresas, ex-diretor de empresa de bens de capital e desde 1998 funcionário da então Alcântara Machado, depois adquirida pela Reed, o filho de italianos Danghesi, de 56 anos incompletos, revela, na entrevista a seguir, as novidades da feira e os próximos planos de sua gestão.

Que mudanças haverá com a confirmação da Agrishow em Ribeirão Preto por mais 30 anos?


O projeto de lei com a cessão da área da Secretaria estadual da Agricultura por 30 anos, 25 além da autorização anterior, de cinco anos, permite maior estabilidade de investimentos. A construção de áreas de exposição em alvenaria, como fez neste ano a John Deere, podem se repetir. Além disso, o uso da área por três décadas permitirá outras atividades.

Significa que haverá mais feiras?
Não digo feiras semelhantes a Agrishow, até porque o expositor e o visitante se programam para esta época do ano, que coincide com o fim da safra de grãos e o início da próxima. Mas o expositor com estrutura em alvenaria poderá, por exemplo, realizar reuniões com concessionárias para disseminar treinamentos. Além disso, poderão ser realizados outros eventos de setores da cadeia do agronegócio.


A Reed fez parceria com a Multiplus, que realiza a Fenasucro, a maior do país focada no setor sucroenergético e é feita em Sertãozinho. Existe a possibilidade de esse evento vir para a área da Agrishow?
Acredito que não. A associação com a Multiplus permite à Reed ampliar a realização de eventos de agronegócio e, no caso da feira de Sertãozinho, deverei ajudar no gerenciamento já a partir da versão deste ano - que será realizada entre 30 de agosto a 2 de setembro.

O senhor é administrador de empresas, dirigiu indústria da família e sempre viveu na capital paulista [nasceu e mora até hoje no bairro Belenzinho. Como foi parar no gerenciamento da Agrishow?


Ajudei a dirigir a Agrishow de 1996, 97 e de 98, porque integrava comitê de marketing da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), uma das idealizadoras do evento. Fui convidado porque entre 1987 a 97 rodei 42 países para divulgar as feiras técnicas do Brasil. Isso meu deu experiência.

O senhor idealizou o plano diretor da Agrishow, que resultou em obras realizadas pelos organizadores, governo estadual e prefeitura. E participa de reuniões para reduzir o chamado 'custo Agrishow'. Nunca foi dirigente ou político?

Não. Sou executivo, uma espécie de armeiro do rei, aquele que faz as peças funcionarem com a qualidade exigida pelo empresário [no caso, a Reed Exhibitions].

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