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Área de milho na Argentina pode ser menor que a esperada, diz ministro

O ministro Santiago del Solar comentou que não haverá mais cortes para a área semeada com soja


A estimativa oficial da área destinada ao milho na Argentina pode sofrer uma nova redução em razão da prolongada seca que já está afetando os rendimentos do cereal, disse nesta terça-feira um funcionário do Ministério da Agricultura em entrevista à Reuters.

O ministro Santiago del Solar comentou que não haverá mais cortes para a área semeada com soja --a principal cultura do país-- na temporada 2017/18, mas a produção dependerá da quantidade de chuvas em fevereiro, o que será decisivo após três meses consecutivos de seca.

Na semana passada, a Argentina cortou sua estimativa de área de soja para 16,75 milhões de hectares, o menor nível em 10 anos, ante previsão anterior de 16,8 milhões de toneladas e abaixo das 18 milhões de toneladas de 2016/17.

O governo também reduziu sua projeção na última semana para a área de milho a 8,7 milhões de hectares.

"A seca teve impacto no cultivo de milho de primeira safra, particularmente durante o desenvolvimento", disse Del Solar. "Quando você viaja pelos campos, isso pode ser verificado. O milho tardio pode ainda receber algumas chuvas favoráveis", explicou.

O plantio de milho já terminou, mas Del Solar disse que a área estimada na semana passada pode cair "um pouco" devido ao tempo seco que complicou os trabalhos no final da janela na Argentina.

O país sul-americano é o terceiro maior exportador de milho e soja, e o principal fornecedor internacional de farelo.

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