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Argentina continuará fornecendo subsídios aos agricultores

O Banco Nacional garantiu a medida


Foto: Pixabay

Após a polêmica sobre a disposição do Banco Central da República Argentina que condiciona a concessão de empréstimos com taxas de 24% ao adiantamento da venda de grãos, o Banco Nacional anunciou que manterá suas linhas “subsidiadas” para a agricultura. Além disso, indicou que nos próximos dias "ele implementará uma nova linha de investimento a taxas variáveis" para "facilitar a comercialização" de grãos. 

Por meio de comunicado, a entidade oficial "ratificou a decisão de manter sua política de assistência ao crédito para os setores de produção agrícola". Nesse sentido, ele informou que “ainda estão em vigor as diferentes alternativas de crédito, destinadas ao setor agropecuário, tanto na compra de máquinas quanto no financiamento de investimentos produtivos”. Nesses casos, "as taxas incluem subsídios e variam entre 27% e 32%". 

Nesse cenário, os bancos não poderão conceder empréstimos com uma taxa subsidiada de 24% a estabelecimentos e produtores de PME (pequenos e médios) “que mantêm um estoque de sua produção de trigo e / ou soja por um valor superior a 5% de sua capacidade anual de colheita”. 

Nesse sentido, o Banco Nación explicou que a medida “estabeleceu as condições para a concessão de créditos e a possibilidade de realizar investimentos a prazo com remuneração variável, com um rendimento determinado de acordo com o valor de cereais ou oleaginosas”. 

Por esse motivo, o banco “implementará uma nova linha de investimentos a taxas variáveis nos próximos dias para facilitar a comercialização da produção armazenada e, ao mesmo tempo, fornecer a cobertura necessária em consonância com a evolução dos preços dessas commodities”. 

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